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Comitiva do Conselho Nacional de Justiça identifica problemas antigos nos presídios de Rio Branco

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A equipe do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que está em Rio Branco para inspecionar os presídios administrados pelo Instituto Penitenciário (Iapen), trouxe à tona novamente, velhos fatos conhecidos do sistema penitenciário estadual: superlotação, falta de estrutura física e ausência de políticas efetivas para a derrota das facções criminosas.



Em entrevista à imprensa, na tarde desta terça-feira, dia 30 de maio, o conselheiro do CNJ, Rogério Nascimento, que coordena a comitiva no Acre, fez uma série de relatos sobre a situação do complexo prisional da capital acreana, levando em conta desde as obras inacabadas até o combate aos grupos que comandam o crime de dentro do presídio.

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“Já estivemos no Amazonas, em Roraima, no Pará, e agora no Acre. É possível notar que o Acre não é diferente dos demais estados do país. A gente tem uma superlotação muito significativa em algumas unidades, e alguns problemas que são típicos do Norte, como uma tensão entre as organizações criminosas, que acabam repercutindo dentro e fora da cadeia”, comentou.


Mas na visão do conselheiro ainda é possível, “mesmo com essa superlotação” e as “tensões”, que o Poder Público controle a situação nos presídios sem “grandes perdas de vida”. Na análise de Nascimento, o maior problema encontrado nos presídios da Capital é justamente o da superlotação.


“Esse relatório que vai ser elaborado, não vai ser exclusivamente desta visita no Acre. É um relatório de toda a situação do Norte. Ele vai ser tornado público. Mas isso vai ser depois, inclusive porque a gente visita agora, as unidades que mais nos preocupam: a fechada feminina e a dos provisórios”, completou o enviado do Conselho Nacional de Justiça.


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