Uma pessoa muito próxima de Bocalom me garantiu que ele deverá concorrer a uma vaga de deputado federal em 2018. Segundo essa fonte, Bocalom já estaria trabalhando nessa direção. A ida do deputado federal Alan Rick para o DEM formaria uma chapa muito forte do partido para a disputa das oito cadeiras que o Acre tem direito na Câmara Federal. Consequentemente o DEM, se eleger os dois, teria muita influência no cenário político acreano. Só levei em consideração a notícia pelo fato do informante ter bastante influência tanto com Bocalom quanto com Alan. Um dos argumentos é que Bocalom precisará de um mandato eletivo para continuar o seu projeto político. Uma nova derrota poderia significar cair no esquecimento ou ser tachado de eterno perdedor.
Menos um problema
Se de fato Bocalom aceitar ser candidato a deputado federal os caminhos para a união da oposição podem ficar mais curtos. Ainda assim restariam quatro pré-candidatos, Vagner Sales (PMDB), Major Rocha (PSDB), Márcio Bittar (PSDB) e Sérgio Petecão (PSD).
O nó da questão
Ninguém sabe qual é o jogo real de Bittar. Ele no momento tem o comando de dois partidos no Acre, o Solidariedade e o PTB. Ainda assim continua a desgastar internamente o PSDB. Um tucano me disse que havia uma articulação junto ao presidente nacional (agora afastado) do PSDB, Aécio Neves (PSDB), para impor a sua candidatura ao Senado na legenda.
Carta fora do baralho
No momento, Aécio Neves deve estar mais preocupado em não ser preso. E mesmo se isso não ocorrer o seu poder político não representará muita coisa. Portanto, Bittar perdeu um padrinho importante para conseguir se viabilizar no PSDB do Acre como candidato ao Senado.
Quem é que manda
O deputado federal Major Rocha (PSDB) está no trono dos tucanos do Acre. Não existe hipótese de dar a legenda para Bittar ser candidato. Os dois não se bicam. Não entendo porque Bittar ainda não começou a procurar um outro caminho para se viabilizar.
Só um sobrevive
Tenho a impressão ainda que dificilmente Major Rocha e Bittar serão simultaneamente candidatos ao Senado. Um dos dois terá que abrir mão. Mesmo que Bittar vá para outro partido não haveria clima para uma dobradinha entre Bittar e Rocha. Imagine a dor de cabeça para o candidato da oposição ao Governo?
Vice da FPA
Eu vi o deputado estadual Manoel Moraes (PSB) convidando o deputado Jonas Lima (PT) para se filiar ao PSB. A tese é que Lima será o melhor nome para compor a chapa ao Governo da FPA como candidato a vice. Segundo Moraes o deputado federal Cézar Messias (PSB) será candidato à reeleição e não quer saber de vice.
A força do Juruá
A maioria dos componentes da FPA entende que é necessário um nome do Juruá para compor a chapa ao Governo. Mesmo porque todos os pré-candidatos majoritários, até agora, Senado e Governo, têm base política na Capital. O nome mais cotado tem sido realmente de Jonas Lima.
Sem dúvidas
Outro ponto a se destacar: os políticos ligados à FPA com quem converso têm a convicção que o candidato ao Governo será o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT). Eles não trabalham com outras hipóteses.
Impeditivo
Jonas Lima está empenhado em ajudar o seu irmão Isaac Lima (PT), prefeito de Mâncio Lima. Como candidato majoritário poderia gerar a desconfiança de deputados federais e senadores da oposição que têm colocado emendas para a prefeitura. Jonas deverá ser mesmo candidato à reeleição.
Delegada no jogo
Na reunião que o PSB realizou no último final de semana, em Cruzeiro do Sul, ficou decidido que a delegada Carla Ivani (PSB) será candidata a deputada estadual. Como disputou a prefeitura de Cruzeiro do Sul, em 2016, apostam que a sua memória eleitoral poderá alavancar a sua candidatura.
Como fica?
O deputado estadual Joza da Farmácia (PTN) foi o candidato de César Messias (PSB), em 2014. Se a Carla entrar no jogo ficará órfão. Claro que Joza tem um trabalho de assistencialismo constante que lhe garante uma quantidade razoável de votos, mas é bom se ligar.
De volta
Conversei com o Henrique Afonso (PSDB). Ele me garantiu que disputar prefeituras jamais. Será candidato a deputado federal. Henrique teve três ótimos mandatos na Câmara Federal e serviço prestado em todo o Acre. Acredito que consiga voltar à Câmara Federal.
Dúvidas
Em toda roda que se conversa sobre política existe a dúvida a respeito de duas possíveis candidaturas a deputado federal, Luiz Gonzaga (PSDB) e Éber Machado (PSDC). Gonzaguinha está fazendo o seu melhor mandato como deputado estadual e acredito que a sua intenção é permanecer na ALEAC. Quanto ao Éber o que sei é que a direção nacional do PSDC está insistindo pela sua candidatura a federal.
O tempo dirá
Fica difícil saber quem é ou não candidato a qualquer coisa enquanto a situação política no Brasil continuar instável. O Acre tem nomes fortes citados ou investigados na Operação Lava Jato. O senador Gladson Cameli (PP) foi citado e o senador Jorge Viana (PT) é investigado e os dois, teoricamente, serão candidatos majoritários em 2018. Vale ressaltar que Gladson depois de citado não teve nenhum outro desdobramento. Mas Jorge Viana já está na situação de investigado e novas delações, como a de Antônio Palocci, por exemplo, poderão inocentá-lo ou lhe trazer mais dores de cabeça.
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