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Paixão, rede de intrigas e política – Revelações inéditas de Dimas Sandas sobre o caso Cariogate

Por
Nelson Liano Jr.


“Havia um aparato governamental trabalhando pra me criminalizar e defender quem realmente estava cometendo crime.”


Nelson Liano Jr.


O enredo poderia ser de uma novela global com todos os ingredientes para alcançar uma alta audiência. Paixões fulminantes, acusações de agressões e traições, redes de intriga, política e disputas na Justiça. Um casal de jovens sonhando com a ascensão social envolvido com os bastidores do poder. Mas a história de conflitos vivida por Dimas Sandas é bem real e se tornou conhecida como Cariogate.


Os personagens da trama, Dimas, a ex-esposa Aline Braga e o guru do PT Francisco Nepomuceno, o Carioca, se envolveram numa história amorosa ruidosa tendo como pano de fundo a política do Acre. O caso ganhou notoriedade pela imprensa justamente por envolver um dos principais cérebros pensantes do petismo no Acre, o Carioca. Por outro lado, os dois militantes da juventude do PT, já haviam tentado se projetar politicamente, Aline sendo candidata a vereadora da Capital, em 2012, e Dimas a deputado estadual, em 2010.


Mas essa história ainda não foi contada totalmente. Na cobertura da imprensa ao Cariogate, na época, quase sempre faltava a versão de Dimas, acusado de espancar a ex-mulher e de ser o marido traído Para entender os fatos também é importante conhecer o desfecho dos processos gerados pelo caso nos tribunais. Nessa entrevista exclusiva ao AC24horas, três anos depois dos episódios, Dimas Sandas de 37 anos, conta a sua versão dos fatos. Fala do seu momento profissional atual e porque abandonou o PT para se tornar um dos articuladores da Rede.


ac24horas – Dimas qual o seu trabalho atual depois ter sido candidato a deputado estadual e secretário do governo, na primeira gestão de Tião Viana (PT)?


Dimas Sandas – Tenho uma empresa, o Instituto Focus. A gente faz treinamento de pessoas com técnicas de desenvolvimento na linha coach. Meu trabalho é encontrar talentos, selecionar pessoas e inserir nas empresas. O objetivo é melhorar o desenvolvimento profissional e pessoal para direcionar essas pessoas ao mercado de trabalho. Paralelo a isso tenho um trabalho com música que todo mundo conhece.


 


ac24horas – No Acre o sonho de muita gente, sobretudo, os jovens é trabalhar no Governo. Ter um cargo de confiança ou passar num concurso. Você teve a oportunidade de passar 15 anos em diferentes cargos no Governo do Estado e na prefeitura de Rio Branco. Qual a diferença entre trabalhar no Governo e na iniciativa privada?


DS – A liberdade. Quando a gente está no Governo é porque tem um lado e uma postura. Muitas vezes tem que ir contra as coisas que você pensa, mas tem um projeto pra defender e precisa estar alinhado com aquilo. Eu comecei do zero e nunca tive parentes na política, nem olhos verdes e nem nada que pudesse me dar privilégios. Comecei como voluntário, depois ganhei uma bolsa de coordenador de um programa chamado Agentes Jovens, um projeto que conseguiu muitos quadros pra FPA. Fui evoluindo e trabalhei com o Sibá Machado (PT) no Senado e na Prefeitura com o Angelim (PT). Também fui candidato. Minha carreira na esfera pública foi de sucesso, dei minha contribuição e fechou-se um ciclo. Sempre tive o sonho de empreender e estar na inciativa privada. Nunca parei de estudar por entender que o Governo é uma passagem. Cargo comissionado não é profissão, mas um momento. O governo acaba e os processos continuam. Infelizmente tem gente que acha que aquilo será pra sempre e foca como a única coisa pra vida. Veja o que está acontecendo no Brasil e as pessoas fazendo da política uma profissão. Cargos que passam do pai pro filho e depois pro neto. Aí vem aquela história de ter que dar um jeito de permanecer no poder.


ac24horas – Você saiu do Governo por conta do caso rumoroso que envolvia a sua ex-mulher Aline e o Carioca?


DS – Não foi por isso. Eu sai no final do primeiro mandato do governador Tião Viana (PT). Entrei no Governo indicado por ele e não por indicação partidária. Ele precisava de uma pessoa que tivesse experiência na área sócio e educativa. Eu já tinha atuado como sócio educador em governos anteriores. Na época, eu era militante e secretário da juventude do PT, tinha a qualificação técnica e a confiança do governador para tocar o Instituto Sócio Educativo, que cuida de pessoas em conflito com a lei.  Naquele momento ninguém queria ir pra lá. Fui o único que aceitou o desafio. Tenho gratidão pelo Tião Viana e não tenho nada a falar dele enquanto pessoa e líder.


ac24horas – O que representou essa história, conhecida como Cariogate, à sua vida? Já que você é uma pessoa ligada à política da nova geração do PT? Um caso que teve como um dos personagens, o Carioca, que tem uma grande ascensão sobre a juventude do PT?


DS – Para mim não significou nada. Acho que cada pessoa tem os seus valores, os seus princípios e a sua ética. Entre eu e a minha esposa existia um conflito em relação a essas questões. Sou o tipo da pessoa que acha que não vale tudo para ter o poder e isso começou a desligar a gente. Essa situação que você citou não foi o que definiu a nossa separação. A gente vinha já num processo de separação anterior e a decisão de separar foi minha. A partir do momento que decidi me separar ela poderia ficar com quem quisesse. Agora, teve muito bafafá da imprensa, posteriormente, ela fez algumas declarações motivadas por mágoas por eu ter iniciado o processo de separação. Fez alguma denúncias caluniosas que depois ela respondeu processos judiciais e ainda responde alguns. Eu tenho o princípio que você só vai se melar de lama se você ficar no chiqueiro. Eu resolvi não ficar, me desliguei e resolvi tocar a minha vida. Cada um que cuide do seu destino e das suas questões, não tenho problema com ninguém. A não ser ela ter feito algumas declarações que não eram verídicas. Fui perante a Justiça e provei que nada daquilo era real.


ac24horas – Por exemplo?


DS – Ela disse que eu a tinha agredido, xingado feito um monte de coisas.


ac24horas – Mas você agrediu?


DS – Eu nunca agredi ela, nem uma unha. Agora ela tinha se envolvido numa situação que não conseguia administrar e tinha que sair como vítima. Talvez orientada por outras pessoas tinha que atacar e agredir para que o outro fosse criminalizado para ela poder sair pela tangente como vítima.


ac24horas – Se vocês estavam se separando por que aconteceu essa história tão ruidosa? Eventos de se tacar pedras em carro e alegações de agressões?


DS – Porque eu pedi pra separar e entrei com processo judicial pela guarda alternada do meu filho. Existia um patrimônio de R$ 600 mil. Ela queria ficar com esse dinheiro e como não teve sucesso na divisão de bens resolveu se vingar de mim fazendo essas acusações. Aí encontra uma Polícia Civil que só faz o que o Governo quer, que não investiga ninguém do lado do Governo, mas se estiver contra o Governo vira criminoso desde o princípio. Tinha todo um aparato governamental trabalhando pra me criminalizar e defender quem realmente estava cometendo crime. Tive dois anos para provar minha inocência. Na Lei Maria da Penha, se alguma mulher disser que você bateu nela é difícil provar que você não bateu. Inclusive, se não tiver nenhuma prova material, mesmo assim, você é culpado, como em alguns momentos eu cheguei quase ser.


ac24horas – Mas você saiu inocente desses processos criminais e acusações?


DS – Saí. Ela moveu 12 processo contra mim e eu fui inocentado em todos. Mas os processo se voltaram contra ela. Falar que alguém fez uma coisa e não provar juridicamente é uma falsa denunciação caluniosa, que pode dar de dois a oito anos de prisão. As denúncias todas foram apuradas pela Vara da Violência Doméstica e não pela Polícia Civil, que não tinha nenhum interesse em investigar de fato. Só pegavam os processos e empurravam pra lá e deixavam a juíza decidir. Como há a prerrogativa que a palavra da mulher tem peso eu sempre estava na desvantagem e, mesmo assim, eu consegui sair dessa situação. Mas as ações se inverteram e, agora, ela vai ter que me pagar uma grana bastante considerável. Serão indenizações por danos morais.


ac24horas – Dimas vocês têm um filho em comum. Como é a convivência entre vocês depois de todo esse ocorrido?


DS – Eu não tenho contato com a Aline há mais de dois anos e meio. Ela já tentou ir na minha casa algumas vezes e eu registrei boletins de ocorrências por estar invadindo a minha residência. E o próprio juiz da infância compreendeu que ela não tinha condições psicológicas e nem morais de cuidar de uma criança e me deu a guarda unilateral do meu filho, mesmo sem eu nunca ter pedido.



ac24horas – Então é você que cria o filho de vocês?


DS – Sim eu que crio sozinho. Ele não veio hoje aqui pro escritório porque eu iria te dar essa entrevista. Mas ele vem comigo pra cá, me acompanha e eu tenho uma pessoa que me ajuda. É isso.


ac24horas – Quer dizer que quando houve esse suposto relacionamento dela com o Carioca vocês já estavam em processo de separação?


DS – Eu já tinha pedido pra separar. A gente não morava mais juntos. Eu chamei a família dela e pedi pra levar ela embora. Aquele conflito do carro foi no dia do aniversário do nosso filho. Eu fui lá pra pegar a criança e ela disse que não deixaria. Eu quis voltar com o guincho pra pegar o nosso carro e vir com o Conselho Tutelar pra levar o meu filho. Agi com a prerrogativa que a lei me permite. Eu tinha comprado o carro que era da família. Ela ficou com raiva e quebrou os vidros do carro e disse que tinha sido eu. Depois a perícia comprovou a verdade, só que ninguém divulgou mais nada. Em relação a criança não encontrei um conselheiro tutelar e fiquei sem ver meu filho no dia do aniversário dele. Ela quebrou o vidro e ligou pra polícia e disse que o ex-marido tinha feito isso. Não quebrei o vidro do carro de ninguém. Tinha várias testemunhas lá e nenhuma foi para confirmar a versão dela porque não era verdadeira. E ninguém nunca publicou isso.


ac24horas – Mas você está falando agora.


DS – Sim estou falando agora, mas pra mim isso é uma coisa que ficou decidida na Justiça. Inclusive, ela publicou uma nota, posteriormente, a essa situação dizendo que tinha mentido que eu não tinha feito nada com ela, não tinha ameaçado e nem nada.


ac24horas – Isso obrigada pela Justiça?


DS – Não, ela mesma publicou. Acredito que a advogada dela ajudou e fez uma nota pública divulgada pelos meios de comunicação alguns dias depois daquele incidente. E ficou por isso… Eu seria muito doido de ter gasto R$ 40 mil com o carro pra depois quebra-lo. Era só vender e dividir o nosso carro como a Justiça, posteriormente, determinou no processo de separação. O pessoal fez uma novela de toda essa história. Não me ofende porque as pessoas têm que fazer matérias pra vender jornal.


ac24horas – O Carioca é uma espécie de guru pra juventude do PT. Ele tem muita experiência e ascensão sobre os jovens…


DS (Interrompendo a pergunta) Pra mim nunca teve. Então sempre tive problemas com ele que não conseguia me controlar. Nem intervir nas minhas gestões e era uma coisa que tentava fazer a qualquer preço. Por quê? Porque todo mundo no PT que evoluía passava pelas mãos dele e eu fui o único cara que burlou essa estratégia. Eu era tido como um rebelde. Ele não conseguia me controlar e queria me atacar de qualquer jeito. Sempre foi assim dentro do PT .


ac24horas – E como você vê o Carioca hoje?


DS – Vejo como uma pessoa normal. Eu não tenho essa idolatria porque ele tem muito mais de marketing do que de resultado. Que resultado essa pessoa tem?


ac24horas – Você saiu do PT e foi para a Rede. Por que você saiu do PT? Foi por conta desse caso?


DS – Não, não. Eu sai do PT porque fechei um ciclo de projetos. E aí havia um movimento de tentar me agredir de forma permanente de alguns setores do PT, principalmente, dessa ala ligada ao Carioca. Porque ele queria me destruir de qualquer jeito. Ele é um cara que não se garante. Se eu mexesse uma unha a Aline voltaria pra mim porque fui eu que pedi pra me separar dela. Então ele tinha que me destruir de qualquer jeito. Tinha que me agredir dentro do Governo, dentro do PT. Na verdade ele queria que eu saísse do PT porque ele se sentia inseguro. Eu disse pra ela, pode ficar com ele. Eu nunca tive problema pra conseguir mulheres. Eu sou um cara jovem, razoavelmente bonito, bem sucedido, estabilizado financeiramente. Quem é que acha que tenho problema com mulher? Não tenho não. E a Aline foi só mais uma na minha vida.


ac24horas – Por falar nisso, depois que aconteceu essa história, você teve outros relacionamentos?


DS – Sim.


ac24horas – As mulheres ficaram mais atraídas por você? Porque as mulheres tem a tendência de sentir pena por quem passa por esse tipo de situação que você passou. A maneira como foi divulgado na época é como se tivessem te tomado a mulher.


DS – (risos) Não foi isso porque a decisão de separar foi minha. Eu tinha problemas porque a Aline é muito ciumenta. Eu vi que o nosso relacionamento estava ficando uma coisa muito doentia. Aí eu estava me retirando, mas existe uma criança no meio que impediu de eu tomar essa decisão de forma rápida. Tanto que quando me separei fiquei mais de quatro meses sem falar com meu filho porque ela não deixava. Tive que acionar o Juizado da Infância que expediu dois mandatos de busca coercitiva contra ela pra trazer a criança. Foram acusações minhas provadas dentro da lei e, do outro lado, a tentativa de macular a imagem do ex-marido. Ela queria que eu ficasse com a pecha de agressor de mulheres porque desse jeito as mulheres iriam se interessar menos por mim. Queria fragilizar a minha vida financeira porque com menos dinheiro teria menos mulheres.


ac24horas – Mas houve traição conjugal?


DS – Se houve não me importa. Se houve foi da parte dela e não da minha. Eu tenho a minha consciência limpa. Não degradei os meus princípios e os meus valores. Os meus amigos continuam sendo meus amigos  e quem não era mudou de lado e está tudo bem. Eu não perdi nada com isso a não ser essa mancha que ela tentou carimbar na minha biografia que só cola se eu permitir.


ac24horas – Dimas, existe uma convenção na sociedade que se um homem tem 10 mulheres é visto com normalidade. Mas se a mulher trair uma única vez a casa cai. Como você avalia isso?


DS – Eu acho que as pessoas têm direitos iguais. Inclusive de liberdade sexual. Acho que tem que haver um respeito mutuo. A partir do momento que eu não quero mais estar com alguém o procedimento é me desvencilhar daquela pessoa e preservar a sua imagem. Meus relacionamentos sempre foram assim e continuarão a ser. Se a uma mulher passar por cima desse conceito vai passar por cima de qualquer pessoa que vá se relacionar. Isso faz parte do caráter da pessoa. Todas as minhas namoradas continuam minhas amigas. Com a Aline eu tinha projeto político, uma vida financeira, um filho e um conjunto de coisas que a gente tinha que repartir e, na cabeça dela, isso não era lógico. Aí a pessoa vai fazendo um monte de besteira e depois se arrepende. Não é que não perdoo. Eu ainda não digeri algumas coisas que ela fez.



ac24horas – A imprensa pegou no seu pé Dimas?


DS – O que fiquei magoado é que as pessoas faziam as matérias e não ouviam as partes, mas só um lado. Ninguém chegou pra mim pra perguntar se aquilo era verdade ou não. Simplesmente diziam com insistência que era uma agressão. Não havia prova e nem a Justiça estava dizendo isso. Eu não posso dizer que alguém fez alguma coisa até ser julgado. A imprensa me colocava como se eu fosse um bandido. O processo de manipulação foi tão grande que até a juíza, num primeiro momento, achou que fosse verdade. Mas ela percebeu a manipulação e me inocentou em todos os processos. Há uma perseguição ou não há? Uma tentativa naquele momento de me criminalizar ou não? Nunca vão reparar totalmente os danos, mas o prejuízo financeiro que tive por conta dessas acusações vai voltar pra mim. E vai doer no bolso de alguém.


ac24horas – Dimas, se não foi esse caso que te tirou do PT então qual o motivo?


DS – Eu sai do PT pelo mesmo motivo que milhares de pessoas saíram. O PT deixou de ser aquele partido que a gente acreditava, que tinha uma ideologia e passou ser um partido do poder pelo poder. Isso não me agradava. Não foi a esse partido que alinhei os meus principais sonhos de uma sociedade mais justa. Estou na Rede porque mantém muito do que acredito. Sempre fui um cara de movimento social, de ONG, de movimento de base. Continuo fazendo o quê sempre fiz que é formar pessoas e lideranças. E a gente está vendo aí os escândalos nacionais. Aqui no Acre tem muita coisa errada nos bastidores do Governo.


ac24horas – Você acha que tem corrupção no PT do Acre?


DS – Com certeza.


ac24horas – A que nível?


DS – Tudo que o PT diz que não faz, faz. Fala de corrupção e tem corrupção, fala de compra de votos e compram votos, falam de caixa 2 e fazem caixa 2. Que moral o PT tem pra criticar alguém no Brasil hoje? Algumas pessoas do PT se salvam com princípios e valores, mas são grupos isolados. Eles vão fazer de tudo pra se manterem no poder.


ac24horas – Você se sentiu perseguido depois que saiu do PT?


DS – Muito. Essa tentativa de me criminalizar passou do limite que o nosso senso permite, Não toleram que alguém saia do PT e faça sucesso longe do partido. Querem que a Claudinha seja uma derrotada, que o Germano seja um derrotado, que qualquer dissidente seja um derrotado. Até porque se alguém sai do PT e faz sucesso fora vai ser um mal exemplo. É uma anti-pedagogia. Tentaram boicotar eventos meus e um monte de outras coisas. Queriam que a minha vida fora do PT não desse certo, mais saiu pela culatra. O PT está cada vez mais num isolamento social e, dentro do partido, as pessoas estão puxando os tapetes umas das outras.


ac24horas – Você pretende ser candidato em 2018?


DS – Não. Pretendo ser da área de gestão organizativa da Rede. Me especializei em marketing político.


ac24horas – Como você vê o futuro do Acre? Levando em conta que os principais pré-candidatos ao Governo têm mais ou menos a sua idade.


DS – Eu acho que é inevitável a renovação. Não só de nomes, mas de projetos. Temos a FPA há mais de 20 anos no poder. E os principais problemas estruturantes ainda existem. Não desejo o insucesso do PT, mesmo porque, contribui muito para esse processo, mas daqui pra frente não vejo algo novo. O candidato da FPA deve ser o Marcus Alexandre (PT), o único que tem condição de competir com o candidato da oposição que é o senador Gladson Cameli (PP). Nós da Rede estamos trabalhando e deveremos ter um candidato a governador e outro a senador. Claro que não falo oficialmente pela Rede, mas essa é a tendência. Acho que os dois candidatos competitivos serão o Gladson e o Marcus, mas vamos construir uma terceira via pela Rede.


         


 


 


 


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