O líder do prefeito na Câmara Municipal de Rio Branco, vereador Eduardo Farias (PCdoB), foto, avisou aos vereadores da oposição que integram a “CPI dos Transportes Públicos”, que qualquer tentativa de levar o prefeito Marcus Alexandre para depor na CPI será vetada pela base parlamentar do prefeito, que tem maioria na composição. O vereador do PMDB, Roberto Duarte (PMDB), defende a necessidade da convocação de Marcus por ser o prefeito que assinou os contratos com as empresas concessionárias do transporte coletivo. Mas reconhece que, não há como levar o prefeito Marcus para depor, devido a oposição ser minoria na CPI. Roberto diz ter descoberto falhas na assinatura dos contratos das empresas com a PMRB.
Jogo do parlamento
O jogo do parlamento é este mesmo, que tem maioria é quem dá o tom. Se o prefeito Marcus fosse da oposição e esta fosse majoritária, também procuraria lhe blindar Sem dúvida alguma.
Convocação confirmada
Por outro lado foi aprovada a convocação dos empresários de ônibus para serem questionados sobre os contratos com a PMRB. E depois disso não deve avançar muito mais as convocações.
Com tranqüilidade
O prefeito Marcus Alexandre tem se mostrado tranqüilo, porque os contratos com as empresas dos transportes coletivos já foram analisados pelo MP e não foi encontrada nenhuma irregularidade. Todas as informações pedidas pela CPI já foram enviadas.
Enfim, será instalada
Já na Assembléia Legislativa, enfim, com o retorno do deputado Lourival Marques (PT) após tratamento de saúde, na próxima semana será instalada e terá início os trabalhos da “CPI da SEHAB”, que vai investigar a venda de casas no programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”. O Presidente da comissão e o Relator tendem ser da FPA, com maioria entre os pares.
Fatos novos
O deputado Gehlen Diniz (PP) tem dito que a CPI não será midiática, mas que há muitos pontos obscuros que precisam ser esclarecidos, o que enseja a chamada para depor de pessoas citadas, mas que não foram ouvidas na apuração que se processa na esfera judicial.
Aberta à imprensa
Há um entendimento entre alguns parlamentares que os depoimentos devem ser abertos à imprensa, para mostrar que haverá transparência nas investigações a serem feitas.
Problema na mesa
A FPA não terá tanta facilidade para formar um chapão de candidatos a deputado federal. De densidade eleitoral tem apenas os deputados Léo de Brito, Sibá Machado, Perpétua Almeida, Raimundo Angelim e César Messias. Podem lançar 16 nomes. Teriam que completar 11 vagas.
Recusando ser escada
Quem conversa com os dirigentes dos partidos nanicos nota a predisposição de tentarem formar uma chapinha ou até chapa própria, para não servirem de escadas para o PT, PCdoB, e PSB.
Muito mal, muito mal
Ficou muito mal para a justiça liberar os dois espertalhões da JBS para gastar o dinheiro que ganharam no mercado, com a divulgação da gravação do Temer. Estão em New York rindo da cara de todo mundo, após lucrarem com a compra e venda de 1 bilhão de dólares. E financiados pelo BNDES.
Nem um dia
Ao contrário dos outros delatores da Lava-Jato, os irmãos da JBS não ficaram um dia presos.
Mal para a GLOBO
Caso se confirme a notícia do jornal “Folha de São Paulo”, de que aconteceram edições nos áudios da gravação da conversa dos irmãos da JBS, que foram divulgados, ficaria muito mal para a REDE GLOBO. Aguardar, pois, o STF. A sessão de quarta-feira será decisiva.
Nenhuma incoerência
Não há nenhuma incoerência no ato do deputado Major Rocha (PSDB) assinar o documento que pede o impeachment do TEMER. Mas deveria ter esperado a decisão do STF sobre o caso. Porque se o caso morrer no STF terá mostrado um açodamento emocional no citado caso.
Eleição indireta
A OAB defende o pedido de impeachment contra o Temer e que se siga a Constituição Federal com uma eleição indireta pelo Congresso, na escolha do novo presidente. Com que moral um Congresso com todos seus principais medalhões enrolados na Lava-Jato, tem para isso?
Vamos deixar de brincadeiras
Sem eleições gerais e uma reforma política é brincar de ciranda/cirandinha/vamos todos cirandar, porque o nó górdio está no falido sistema eleitoral em vigor, com mais de 30 partidos. Pedir simplesmente o impeachment vem a ser uma brincaderinha de roda.
Negociar cargos
Se o Temer cair e o Congresso escolher um novo presidente, quem assumir terá que negociar cargos com os mais de 30 partidos no parlamento, se quiser aprovar algum projeto enquanto perdurar a perenidade. Não terá como fugir deste balcão de negócios.
Decisão do STF será decisiva
Se na próxima quarta-feira o STF entender que, não há suporte jurídico para abrir inquérito contra o presidente Temer, ele estará salvo politicamente, porque a partir do ato passará a ter um salvo-conduto da mais alta corte do país. E morrem os motivos para um impeachment no Congresso. Mas se entender o contrário, a vida do Temer estará complicada e, dificilmente, se sustentará no poder. Sãos os dois quadros que estão postos. A palavra do STF será decisiva.
Portas fechadas
Nem sempre ter uma chapa aberta para a entrada de políticos com mandato é benéfica. O presidente do PDT, Luiz Tchê, avalie bem esta intenção de abrir a chapa para a ALEAC a deputados. Isso pode afugentar candidatos sem mandato. O exemplo é o PEN que formou uma chapa só com deputados e não conseguiu eleger um, porque ninguém de fora quis ser escada.
Boa dose de razão
O deputado Heitor Junior (PDT) tem uma boa dose de razão quando se posta contra a entrada dos deputados Josa da Farmácia, André da Farmácia e Maria Antonia no PDT, porque com quatro deputados na chapa seria difícil conseguir nomes suficientes para fechar a legenda.
Conversas políticas
O presidente do PHS, Manoel Roque, diz que saiu bem impressionado na conversa que teve com o pré-candidato a governador pela FPA, deputado Daniel Zen (PT). Zen tem procurado todos os partidos integrantes da FPA para ter uma conversa franca sobre a sua candidatura.
PT interessado
Não só o presidente Temer está interessado na decisão do STF na próxima quarta-feira, mas também o PT, porque a delação da JBS atinge em cheio Lula e Dilma.
Não dá para acreditar
Não duvido de nada na política, mas não consigo acreditar que em 2018 alguém vá votar para a presidência em que tiver enrolado na Lava-Jato. Seria o cúmulo do cinismo e da hipocrisia.
Batendo com suspeitas
O deputado Daniel Zen (PT) lembrou em nota enviada à coluna que, quando se dizia que os “vazamentos seletivos “ocorriam e saiam de dentro da própria Força Tarefa da Lava-Jato, com finalidades políticas, ficou agora comprovado com a prisão do Procurador da República, que agia em conluio com Aécio e Temer.
Tudo parado
O que está acontecendo em Brasília não é nada bom para governadores e prefeitos que têm projetos a serem liberados, porque enquanto não for resolvido o impasse em que envolve a permanência ou não do presidente Temer, nada anda. Os ministérios estão parados. E caso venha entrar outro presidente vai demorar até que tudo fique normalizado. Em tempo de vacas magras isso é muito ruim, principalmente, no tocante à liberação das emendas parlamentares.