Calote da Emater em servidoras do Juruá faz aniversário e órgão diz aguardar repasse do Incra

Por
Archibaldo Antunes

Cinco mulheres contratadas pela Empresa de Assistência Técnica Extrativista Rural do Acre (Emater) para atuar no Plano Brasil Sem Miséria denunciam que não receberam a rescisão contratual e nem mesmo o salário referente a abril de 2016. Idealizado pela presidente cassada Dilma Rousseff (PT), o programa foi extinto após a posse de Michel Temer (PMDB). No dia 9 deste mês, o calote completou um ano.


A reportagem do site procurou outra vez a diretora-presidente do órgão estadual, Socorro Ribeiro, que por meio da assessoria de imprensa enviou a seguinte mensagem: “Como houve essa ruptura no governo federal, de julho do ano passado até agora o Incra não nos repassou os recursos destinados a EMATER. Agora o Incra está acenando o pagamento dos recursos, então até junho iremos começar a quitar essa dívida”.


No começo deste ano, Socorro Ribeiro já havia prometido a quitação dos débitos para o final de janeiro.


Só no Juruá, são cinco pessoas que aguardam o pagamento – três de Cruzeiro do Sul, uma de Mâncio Lima e outra de Rodrigues Alves. A assessoria de comunicação do governo não informou se nos demais municípios do Estado há outras pessoas na mesma situação.


Ironicamente, o Plano Brasil Sem Miséria tinha por objetivo “retirar a população da situação de extrema pobreza, rompendo o círculo vicioso da exclusão social”.


O site criado pelo governo federal para falar sobre o plano (www.brasilsemmiseria.gov.br) foi retirado do ar.


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Archibaldo Antunes