O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) incluiu na onda de violência contra indígenas a morte do bebê Leudo Manchineri, de um ano de idade, que morreu após levar um tiro na cabeça enquanto o barco em que estava com os pais atracado no Porto da Feira, às margens do Rio Iaco, em Sena Madureira. Leudo dormia no colo da mãe; era por volta das 22 hora. “A embarcação dos Manchineri se aproximou iluminando o caminho com uma lanterna. Um dos envolvidos gritou para os indígenas que se eles apontassem a lanterna novamente, levariam tiros. Sem ter como atracar no escuro, os indígenas usaram a lanterna e os disparos ocorreram acertando na cabeça o pequeno Leudo. Os criminosos tentaram fugir de táxi para Manoel Urbano, município vizinho”, relata o Cimi, lembrando que o grupo foi detido pela polícia.
A criança chegou a ser socorrida e levada para o hospital de Sena Madureira, mas não resistiu ao grave ferimento e morreu. “O crime, no entanto, guarda relações com o ódio local disseminado pelos invasores da terra indígena”, diz o missionário indigenista Lindomar
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