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Polícia Civil inicia investigação sobre suposta irregularidade

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As supostas irregularidades cometidas pelo Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade), organizador do concurso que visa selecionar novos servidores para a Secretaria de Polícia Civil do Acre, não vão passar despercebidas. A polícia já apura se houve privilégios durante a realização das provas objetiva e discursiva.


Segundo apurou ac24horas, alguns candidatos que viajaram do Nordeste para o Acre estariam com o local de prova marcado para Cruzeiro do Sul, mas pelas condições meteorológicas, acabaram ficando em Rio Branco e pediram, supostamente, autorização para fazer as provas na Capital, o que teria sido concedido, em discordância com o Edital de Abertura do certame.


O fato repercutiu bastante nas redes sociais após a liberação dos gabaritos oficiais, quando um dos candidatos que fizeram prova na Capital anunciou que conseguiu 70 pontos na prova objetiva, e, não bastasse, 9,5 pontos na prova prática para o cargo de delegado da policia judiciária. Denúncias também foram formuladas ao Ministério Público Estadual (MP/AC).

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Segundo a Polícia Civil, “o processo seletivo realizado no último domingo, 7, será mantido obedecendo o que rege o conteúdo do edital, instrumento legal e que norteia a execução do concurso público de forma transparente”. Além disso, informou o órgão estadual, “qualquer situação fora da legalidade será apurada com rigor estabelecido em lei”.


A Polícia Civil também destacou que o Ibade será responsabilizado “por qualquer situação” ilegal que possa ter ocorrido no último domingo, ou em qualquer outra fase da seleção. A apuração e a punição, portanto, serão feitas com o “rigor da lei”.


Segundo a bacharel em Direito, Camila Bezerra, de Pernambuco, a ação do Ibade é uma demonstração de possível fraude. “Com que provas, e como essas pessoas foram realocadas. A banca não pode dar esse privilégio a esses candidatos. Eu não posso deixar isso passar em branco”, denuncia a candidata ao cargo de delegada.


Ainda segundo a Polícia Civil, a Secretaria da Gestão Administrativa (SGA) já entrou em contato com a banca do concurso e solicitou informações sobre os motivos que levaram à aplicação das provas a esse suposto grupo de candidatos. A intenção é saber se foram ou não descumpridas as regras do edital, e quem são esses supostas beneficiados pela realocação.


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