Recebi uma informação de uma fonte que pode proceder. Existe um movimento para fortalecer o PSOL para a disputa das eleições de 2018, no Acre. Segundo me disseram o atual secretário de administração da prefeitura de Rio Branco, Cláudio Ezequiel, ligado ao PT, e Frank Batista, ao PC do B, estariam nessa articulação. A ideia é que o partido cresça e consiga eleger ao menos um deputado estadual. Mas como onde há fumaça tem fogo acredito que essa manobra pode ir muito além. O PSOL é um partido de esquerda que não figura nas delações da Lava Jato. Portanto, pode ser uma “rota de fuga” para petistas que não estejam satisfeitos e queiram concorrer sem os desgastes da legenda. Sem falar que o partido nas eleições municipais passadas teve um desempenho maior do que esperado conseguindo levar o deputado estadual do Rio, Marcelo Freixo, ao segundo turno. O PSOL tem uma bancada pequena no Congresso Nacional, mas bastante participativa. Pode acabar atraindo gente do primeiro time também para a disputa majoritária.
Disputa interna
O PT atualmente, segundo me contaram, tem dois grupos fortes. Um ligado ao articulador político Carioca e outro ao senador Jorge Viana (PT). Os dois querem indicar as candidaturas majoritárias. Obviamente que os petistas ligados ao Jorge não têm o menor interesse, por exemplo, numa candidatura do presidente da ALEAC, Ney Amorim (PT).
Argumento
Uma outra fonte me disse que Jorge Viana já antecipou que não tem sentido o PT indicar o candidato ao Governo e os dois ao Senado, em 2018. Isso pode ser o princípio de um movimento para neutralizar Ney Amorim. Teriam que escolher uma segundo candidato ao Senado entre os partidos da FPA. De preferência alguém sem muitas chances para Jorge Viana correr sozinho na pista.
As candidaturas devem brotar
Na oposição a candidatura única é cada vez mais difícil. Não há como acomodar cinco candidatos ao Senado em apenas uma chapa. Surge a chance do eterno candidato Bocalom (DEM) ser indicado para disputar o Governo com o deputado federal Major Rocha (PSDB) para o Senado. O certo seria o contrário.
Muitas voltas
Uns dias atrás Rocha e o senador Petecão (PSD) se uniam para encurralar o PP. Parece que a coisa mudou. Com a indicação certa do PMDB a uma das vagas ao Senado na oposição e Petecão concorrendo à reeleição não vai sobrar pra ninguém de outros partidos de oposição que sonham com uma vaga majoritária.
Pouco cacique pra muitos índios
O problema da oposição do Acre é que ainda não surgiu um líder para comandar os partidos. Existe uma candidatura forte, o que não é a mesma coisa que liderança. Então as coisas ficam confusas e seguem de acordo com a direção do vento no momento.
Muita água debaixo da ponte
Mas ainda é muito cedo para termos um quadro de candidatos majoritários da FPA e da oposição. Ainda mais que o cenário nacional continua de muita instabilidade. Enquanto não passar a tempestade política no país por aqui também as coisas podem mudar.
Surpresas à vista
Acredito que os nomes para disputar o Governo do Acre ainda não estejam definidos. Pode ainda surgir o “novo” em outros partidos que correm na paralela do jogo entre os “tubarões”. O fato é que o eleitorado espera mudanças, mas que sejam verdadeiras e não aparentes.
Suspeição
Tem gente na oposição que faz negócios com o Governo do PT. Isso numa eleição pode vir à tona e desacreditar candidatos. Acho que uma parte significativa do eleitorado acreano sonha com mudanças. E se alguém surgir como a possibilidade de algo diferente poderá alcançar o sucesso.
Jogo de compadres
Esse “joguinho” que acontece no Acre não interessa a ninguém. É aquele negócio de que se um ganhar não vai querer revolver o fundo do poço do outro. Tudo vai ficar mais ou menos como está. Essas coisas precisam ser esclarecidas. O eleitor não pode ser enganado.
Messe para colheita
Existem muitos investimentos com dinheiro público no Acre que precisam ser investigados. Isso só vai acontecer se houver uma mudança verdadeira no comando do Estado. Mas da maneira que estou vendo as coisas a “calmaria” ainda vai durar muito tempo e entre mortos e feridos vão se salvar todos.
Corporativismo
Nenhum político num momento como esse quer colocar o dedo na cara do outro. Vão se protegendo. Ainda mais que o Acre é um Estado que tem menos de 3% do eleitorado nacional e não incentiva muitas investigações de “forças nacionais”.
Chapa forte
Me perguntaram se o vereador da Capital, Roberto Duarte (PMDB), será candidato a deputado estadual. Se for não terá nada a perder porque pode concorrer sem abrir mão da cadeira na Câmara. Mas entra na disputa com um eleitorado com o mesmo perfil da deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB).
Chapa forte 2
Eliane voltando para o rádio se torna forte. É ali a sua origem na política. Acho que deu um passo importante para a reeleição. Assim o PMDB poderá apresentar a chapa de estadual mais forte dos últimos anos. A ex-deputado Antônia Sales (PMDB), Chagas Romão (PMDB) com sete eleições seguidas, Eliane e Roberto. Podem sim aumentar a bancada do partido na ALEAC.
Sem reforma, sem esperança
Acho que o presidente Michel Temer (PMDB) deveria ter se empenhado mais em apresentar uma proposta de Reforma Política, antes das atuais anunciadas. Não existe governabilidade num país com mais de 30 partidos, a maioria balcões de negócios, como a Lava Jato já mostrou. Se tivesse proposto uma Reforma Política convincente teria muito mais força política para mexer na Previdência e nas Leis Trabalhistas. Simples assim…
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