Sempre em primeira mão
Para variar vamos dar em primeira mão o resultado oficial da pesquisa do DATA-CONTROL para o Senado, realizada em todos os municípios acreanos. Tirem as suas deduções: Jorge Viana (PT) 38.40%, Sérgio Petecão (PSD) 24.20, Márcio Bittar (PSDB) 20%, Vagner Sales (PMDB) 18%, Major Rocha (PSDB) 18%, Flaviano Melo (PMDB) 18%, Tião Bocalon (DEM) 14%, Raimundo Angelim (PT) 12.40 e Ney Amorim (PT) .4%.
Câmara Federal
Para a Câmara Federal, quem teve o maior índice de aceitação foi a deputada federal Jéssica Sales (PMDB) 7.0% , seguida do deputado federal Major Rocha (PSDB) 3,6%.
Assembléia Legislativa
Os cinco deputados estaduais melhores avaliados, pela ordem foram: Eliane Sinhasique (PMDB), Leila Galvão (PT), Ney Amorim (PT), Nicolau Junior (PP) e Jairo Carvalho (PSD). A pesquisa também abrangeu todos os municípios. Lembrando que é uma amostragem.
Um dado para reflexão
Numa das perguntas da pesquisa, sobre a permanência do governo petista, 62.3% dos entrevistados foram pela saída do PT do poder e apenas 25%, declararam que querem a continuidade do PT governando o Acre. É um dado para ser avaliado por quem quer ser candidato ao governo pelo PT.
Quando os tucanos se bicam
“O Márcio Bittar não pode se apresentar como candidato a senador pelo PSDB, porque o assunto não entrou em discussão, e assim mesmo o seu grupo no partido é restrito a três pessoas”. O comentário foi feito ontem à coluna pelo deputado Luiz Gonzaga (PSDB), em alusão às declarações de Bittar neste espaço sobre a disputa do Senado. Para Gonzaga (foto), quem tem a simpatia da maioria esmagadora do PSDB para ser candidato a senador é o deputado federal Major Rocha (PSDB). O parlamentar tucano considera ser grande o desgaste partidário de Márcio Bittar. Para Luiz Gonzaga, Márcio Bittar pode até disputar o Senado, desde que seja pelo SOLIDARIEDADE, partido que é presidido pela sua mulher Márcia Bittar.
Cada dia mais apertado
Com o se aproximar do ano eleitoral os espaços no PSDB vão ficando mais apertados para caber os grupos do ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) e do deputado federal Major Rocha (PSDB). Um deles terá que pular fora. Ou a briga continuará durante a campanha.
Preocupação é com organização
A presidente do PTB, Charlene Lima, confirma que disputará um cargo eletivo na eleição do próximo ano, mas a sua preocupação do momento é organizar o seu partido. Deverá nos próximos dias inaugurar a sede do PTB em Rio Branco e partir para ter chapa própria à ALEAC.
Uma descortesia
O secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, deveria informar com antecedência que, não iria à Audiência Pública, em Sena Madureira, pedida pelo deputado Nelson Sales (PV). Informou na véspera, quando os convites estavam expedidos. Foi descortês com o Legislativo.
Clima pesado
O vereador Mário Jorge (PMDB-Brasiléia), que foi cassado pela justiça eleitoral sob a acusação de compra de votos, no seu último discurso antes de deixar o mandato, disparou adjetivação pesada contra os dirigentes do PMDB de Brasiléia, prometendo ser adversário do partido.
Deixa o PMDB
Mario Jorge, na verdade, tem razão de que o partido tramou pela sua cassação, mas a justiça eleitoral só lhe cassou, porque havia provas de compra de votos na campanha. Alguma dúvida?
“Máfia das multas”
Foi como o deputado Jairo Carvalho (PSD) nominou as cobranças de multas pelo DETRAN. Ele quer saber para onde está indo o dinheiro arrecadado. Em Cruzeiro do Sul, até nos ramais enlameados e esburacados existe gente do DETRAN multando, completou o deputado Nicolau Junior (PP).
Morrer abraçada
O deputado Chagas Romão (PMDB), ao longe de sua experiência política, defende apenas duas candidaturas ao Senado pela oposição. “Se sair mais de dois candidatos a oposição pode acabar não elegendo ninguém e morrer abraçada”, prevê Romão.
Não pode ser respeitada
A Câmara Federal não pode ser respeitada! Na votação de ontem da reforma trabalhista, um deputado chegou ao plenário vestindo um macacão, como um metalúrgico, aquilo virou uma zorra geral. Por este tipo de comportamento cômico é que a Câmara é vista hilariamente.
Circo de horrores
Conheço bordéis que são mais respeitáveis. Subir em mesa? Levar caixão para dentro do plenário? Isso é uma tremenda sacanagem com a imagem da Câmara Federal, se é que ainda tem imagem por conta de uma maioria estabanada. Um verdadeiro circo dos horrores
Em qualquer pesquisa
Em qualquer pesquisa que se fizer a classe política sempre vai aparecer como desacreditada.
Quadro triste
Para quem já viu na Câmara Federal um Ulisses Guimarães, Mario Covas e tantas figuras notáveis, hoje tem que se acostumar com uma escória majoritária com mandatos. Salvam-se muito poucos políticos sérios na atual composição da Casa. É apenas de se lamentar muito.
Deduções
A pesquisa do DATA-CONTROL mostram que, o senador Sérgio Petecão (PSD) não está morto como os adversários imaginavam, o Márcio Bittar (PSDB) está no jogo e a grande surpresa é o ex-prefeito Vagner Sales (PMDB), com 18% sem ter feito um dia de campanha fora do Juruá, o que lhe deixa uma margem grande de crescimento no Vale do Acre. E Rio Branco, maior colégio eleitoral é terra de ninguém. Com isso pode-se prever uma boa briga dentro da oposição pelas duas vagas.
Vinha comentando
Já vinha comentando na coluna que o senador Sérgio Petecão (PSD) tinha conseguido se firmar, organizado o partido e se recuperado depois de percalços e por isso era competitivo.
Não está acabado
O PT tem seus desgastes por conta do longo período no poder, mas não é um boi indo para o matadouro, para o Senado. O senador Jorge Viana (PT) é muito forte, tem várias prefeituras do interior, o governo, a prefeitura da capital e certo carisma. Foi um bom governador e um bom prefeito.
Muito longe
Estamos ainda muito longe da eleição. Os números da pesquisa do DATA-CONTROL devem ser vistos como uma fotografia do momento, para se tirar alguns dados, mas jamais como definidora da eleição. Uma vitória se conquista na campanha e a campanha é terra insondável.
O jogo não começou
E lembrando também que o jogo nem começou, por isso, cautela com os números da pesquisa do DATA-CONTROL.
Falta um grave motivo
Até entendo que esta possa ser uma questão de disputa interna na Câmara Municipal de Senador Guiomard, mas isso não invalida se comentar que falta motivo para afastar o presidente Gilson da Funerária (PP). E se for afastado sem motivo grave, volta pela justiça.
Preparando para a CPI
A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) está se documentando para a CPI da SEHAB. Pediu ao governo informações sobre a lista de inscritos na espera de casas, os nomes dos que foram sorteados e não receberam o imóvel e quais os critérios usados para a ocupação de casas tomadas na “Operação Lares”. Não quer chegar nos debates sem estar bem documentada.
O nome certo, pelo menos, comandante!
O comandante da PM, Coronel Julio Cesar, justifica a inclusão do nome da vice-governadora na prova de conhecimentos do concurso da PM. Tudo bem. Mas pelo menos deveriam colocar o nome correto. Se os elaboradores da prova erraram, por que o candidato não podia errar?
Não entendo
Não entendo como se pode ser contra uma reforma trabalhista e querer impedir a modernidade nas relações entre patrão e empregado e se manter uma CLT jurássica ancorada no atraso. E se é contra, numa demagogia sem tamanho numa falsa defesa dos empregados.
Campanha aberta
Boa parte do secretariado estadual está em plena campanha para a ALEAC, usando a máquina para ir assegurando apoio em suas áreas de ações. Os aliados do PT não esperem nenhuma benevolência, principalmente, os nanicos, serão tratorados pela máquina petista. Lembrem-se do que aconteceu com os parlamentares do PEN, foram atropelados, não se elegeu um.
Fim do privilégio
Aprovado no Senado o fim do fórum privilegiado e da lei que coíbe o abuso de autoridade. Até que enfim os políticos conseguem fazer algo aproveitável. Eram privilégios inaceitáveis.
Fala a prudência
O decano tucano Alberto Furtado, figura política respeitável de tantas lutas políticas do tempo do MDB, me ligou ontem para fazer uma ponderação sobre o candidato ao Senado pelo PSDB. “Quem vai decidir se o candidato a senador será o deputado federal Major Rocha ou o Márcio Bittar serão as instâncias regionais, é um processo que não pode ser gestado em Brasília”, pondera Alberto. O PSDB vive hoje um processo altamente belicoso entre os grupos do Rocha e do Bittar. Até que enfim aparece uma voz lúcida e experiente como o Alberto Furtado para desanuviar o ambiente. Não acredito que as relações dos antagonistas voltem a ser amistosas.
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