A prefeita em exercício de Rio Branco, Socorro Neri, abriu nesta quarta-feira, 12, a 7ª Feira do Peixe e Agricultura Familiar da Semana Santa, que acontece até o próximo dia 15 na Central de Abastecimento de Rio Branco (CEASA) e nos mercados do Bosque, da Estação Experimental, da Seis de Agosto, Cidade do Povo e Elias Mansour, além das comunidades do Panorama e Quixadá, Peixeiros da Avenida Amadeo Barbosa e feiras do Rui Lino e Conjunto Universitário. Na CEASA, o Mercado do Peixe está comercializando o pescado.
O secretário de Agricultura e Floresta, Jorge Rebolças; o presidente da Câmara de Vereadores, Pastor Manuel Marcos; e o diretor da CEASA, Edi Celular, acompanharam a prefeita durante visita a Central de Abastecimento de Rio Branco. Além deles, gestores municipais e estaduais, líderes do movimento rural e produtores também acompanharam a visita. Socorro Neri avaliou muito positivamente este início de feira ao conversar com os produtores. “Aqui a população vai encontrar peixe, frutas, verduras e legumes com qualidade e preço justo”, disse a prefeita em exercício. O secretário Jorge Rebolças aproveitou para convidar os moradores de Rio Branco e adjacências para esta grande oportunidade. “O pescado é de qualidade, assim como os produtos que vem diretamente da agricultura familiar”, disse Rebolças.
Além de ter criado novos pontos de vendas, a expectativa para este ano é de que sejam comercializadas 100 toneladas de pescado e 215 toneladas de produtos hortifrutigranjeiros, proporcionando geração de trabalho e renda, além de melhoria na qualidade de vida aos empreendedores envolvidos com o projeto. É esperado cerca de R$1,5 milhão de movimentação financeira com participação de 50 produtores familiares, 28 piscicultores, 11 empreendimentos da economia solidária e empresas privadas. Vários tratadores estarão ofertando o serviço de limpeza do peixe aos clientes.
Logo ao amanhecer desta quarta-feira diversos feirantes já comemoravam os bons resultados. A agricultora Maria Sônia de Melo, do Polo Agroflorestal Custódio Freire, faturou R$1,8 mil das 4h às 7h vendendo as hortaliças que produz em terra. “E não é só eu não. Os outros colegas agricultores também estão vendendo muito”, disse Sônia. Outro produtor, Elizeu Hermes, chegou ao Acre há cerca de um ano, adquiriu uma colônia em Acrelândia e ficou sabendo a Feira da Semana Santa na CEASA de Rio Branco. Nesta quarta-feira Elizeu levou frutas, mas nos próximos dias pretende comercializar peixe também. “A expectativa é muito boa. O movimento promete ser grande”, disse o produtor, lembrando que o tratamento dispensado pelos servidores da CEASA aos recém-chegados como ele “é ótimo”. “O pessoal tem sido muito atencioso com a gente”, disse Elizeu Hermes.
Em 2017 a CEASA traz novos atacadistas e mais agricultores familiares. Há oferta abundante de frutas, verduras, legumes regionais e de outros Estados. As feiras de peixe proporcionam trabalho, renda, aprendizagem e interação entre os atores e o público envolvido. A feira na CEASA atrai muita gente ao Mercado do Peixe, o primeiro de Rio Branco exclusivamente para preparo e comércio do pescado, resultado de parceria entre o Governo do Acre, Governo Federal e Prefeitura de Rio Branco.
CEASA prevê aumento de 10% nas vendas
A venda de peixe e outros produtos começa bem cedo, às 3h30 e vai até às 18h. O objetivo geral da feira é promover a exposição e comercialização do pescado e de produtos hortigranjeiros a um preço acessível à população, proporcionando a melhoria da renda aos produtores, piscicultores e comerciantes. O público participante é de piscicultores, agricultores familiares, associações de produtores, cooperativas, empresas privadas comerciantes, atacadistas da CEASA, instituições parceiras, empreendimentos solidários e população em geral.
A previsão do diretor da CEASA, Edi Celular, é de que as vendas cresçam cerca de 10% neste ano em relação à Feira da Semana Santa de 2016. As outras seis edições da Feira da Semana Santa juntas totalizaram mais de 610 mil visitantes, 609 toneladas de pescados e 1.830 toneladas de produtos hortigranjeiros comercializados, o que permitiu alcançar uma movimentação financeira de 12,3 milhões de reais ao longo dos últimos anos. Como nas outras edições, a Fundação Garibaldi Brasil leva à CEASA músicos e artistas para apresentações culturais.