O projeto que extingue os feriados do dias do evangélico e dia do católico voltou a provocar enfrentamento de deputados na tribuna da Aleac, na manhã desta quarta-feira (12). O deputado Heitor Júnior (PDT) tentou justificar a proposta de extinção e Manoel Moraes (PSB) demonstrou mágoa com a provação da proposta na CCJ com os votos de Daniel Zen (PT) e Jenilson Leite (PCdoB).
“A extinção dos feriados do dia do evangélico e dia do católico é com embasamento jurídico, sem nenhum tipo de sensacionalismo e nem desrespeito aos religiosos. Isso não é uma disputa política como alguns querem transforma isso em guerra. Eu sou evangélico há 17 anos, o pastor da minha igreja é contra o feriado. Estamos cumprindo a Constituição”, diz Heitor Júnior.
Para o deputado, “o evangélico não precisa de um dia específico para amar o senhor Jesus. Nós precisamos ter responsabilidade, nós representamos a população. Todos os pastores e padres são contra os feriados. A data vai continuar comemorativa aos dia do católico e dia do evangélico. Este projeto não vem para prejudicar ninguém. Ele vem para corrigir um erro constitucional cometido por esta Casa”, justiça Heitor Júnior
O deputado Manoel Moraes retrucou Heitor Júnior e disse que poderia falar o dia inteiro sobre o tema. “Quando eu apresentei este projeto do dia do católico, observei a enorme contribuição que os católicos deram ao povo do Acre. Sobre os evangélicos, se juntar o governo e prefeitura, eles não fazem as obras assistências que os evangélicos fazem. Eles fazem um trabalho que o governo não faz e fazem sem custar nada para os cofres públicos”, ressalta.
Moraes diz que as datas aquecem o setor de turismo e serviço. “Nós temos incentivando o turismo e os serviços. Chamem os seis padres do interior e pastores do interior para opinar. Quero falar de coerência. O projeto foi aprovado por unanimidade com votos da mesmas pessoas que querem extinguir os feriados. Lamento que o líder do governo e o deputado Jenilson façam uma votação sem me comunicar”, finaliza Moraes.