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Grávida peregrina por cinco dias em busca de atendimento em maternidade

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João Renato Jácome

A jovem Viviana Haerdrich, de 16 anos, e a família dela estão desesperados com o que chamam de descaso no atendimento da Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco. A gestante está em processo de abordo desde o domingo, dia 02, data em que começou a procurar a unidade de saúde em busca de atendimento. Atendida, ela fica em observação e depois é liberada. O caso só piorou a cada dia.


A reportagem do ac24horas conversou com a garota na terça-feira. Já nesta sexta-feira, dia 07, ela contou que está internada na maternidade, onde tenta reverter o processo abortivo. Após dar a primeira entrevista ao portal, Viviana chegou a ser procurada pela Direção da maternidade, que a internou após quatro dias de tentativa.


“Eu cheguei aqui às 16 horas, e disseram que estava tudo normal. Pediram ultrassom, mas só pode fazer após as 21 horas. Eu fui num médico particular, e ele me disse que eu precisava ser internada. Agora, eu vim na maternidade, e o médico me disse que os exames estão errados, e que eu preciso fazer tudo de novo”, conta.


Viviana se diz revoltada porque o médico que a atendeu disse que estava tudo normal com ela e o bebê, sendo que o sangramento não parou nos últimos dias. “Estou sangrando há cinco dias. Eles só me mandam para casa de novo. Ele me disse que os exames são mentira. Eles vão ter que se responsabilizar. Tenho medo de perder meu bebê”, completa.


Procurada, a Gerência Geral da Bárbara Heliodora explicou que os atendimentos ocorreram normalmente naquele dia e o fluxo era normal. Além disso, o hospital destacou que todos os exames são agendados e obedecem a ordem de classificação. A grávida contudo, explicou a Direção da unidade, não ficou em nenhum desses dias sem atendimento, sendo sempre atendida pela equipe médica.


A mãe da grávida, Noemi Haerdrich, que acompanha a gestação da filha, diz que o atendimento da maternidade é um “total descaso” e faz um trocadilho chamando o hospital de “matadouro humano”. “Aqui era para se iniciar a vida, e o que a gente vê é o fim da vida. Isso já se tornou uma cultura de atendimento. Isso é negligência, é muita negligência”, desabafa.


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João Renato Jácome

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