Pra começo de conversa está na hora da conclusão da BR 364 entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul parar de servir de bandeira eleitoral. Seja para um lado ou para o outro. Quem está pagando a fatura dessa politização é o povo do Acre. Então vamos por parte. Quem retomou o projeto da BR 364, nos anos 90, foi o falecido ex-governador Orleir Cameli e fez bastante. Depois disso a obra, antes criticada pelos petistas quando estavam na oposição, virou a principal bandeira da legenda em várias eleições quando assumiram o Governo do Estado. E também conseguiram avanços. Mas anunciaram inúmeras vezes a sua conclusão que, obviamente, nunca aconteceu. Agora, a estrada foi parar as mãos da oposição acreana e continua a ter problemas. Os petistas têm cobrado de maneira incisiva uma rápida conclusão de uma obra que eles também não terminaram. O senador Jorge Viana (PT) fez, inclusive, críticas à morosidade da recuperação da BR. Não tem sentido. Porque se tivesse a bancada do PT na ALEAC deveria ser a primeira a desejar uma CPI da BR 364. Uma maneira de mostrar que não houve nenhum mal feito relativo aos bilhões que vieram para a estrada. Afinal, quem não deve não teme. Mas o mais importante seria uma união da bancada federal acreana para acabar de vez com essa novela. Essa rodovia é fundamental para o desenvolvimento econômico do Acre e a sua definitiva integração social. Então o PT e a oposição deveriam parar com as “frescuras” e se unirem para conseguirem os recursos para concluir de vez essa obra.
A hora do apuro
Também acho que a CPI proposta pelo deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB) deveria ser instaurada na ALEAC. Ao invés de boatarias as responsabilidades seriam mostradas à opinião pública acreana. A gente poderia saber se houve ou não desvio de conduta nessas obras da BR.
Tiro no pé
Se o PT continuar a insistir em responsabilizar a oposição pela atual situação desastrosa da BR vai “arrumar sarna para se coçar”. O passado será revirado e muita gente que participou das gestões estaduais vai perder o sono. Eleitoralmente falando pode ser um tiro pela culatra.
Postura propositiva
Algum político acreano lúcido deve mostrar uma saída para um desfecho convincente dessa novela. Esse bate boca de quem é mais culpado não vai levar ninguém a lugar nenhum. E quem vai perder mais está na cara.
Respeito humano
Olha essa história de querer se valer de aspectos pessoais da vidas dos políticos para ataca-los é muito feio e antiquado. Me refiro a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT). Uma pessoa digna. Poderá ser uma boa ou má prefeita, mas isso só o tempo dirá. Então vamos parar de querer “futucar” a sua vida pessoal. Melhor ver se vai acertar na sua gestão. Isso é o que importa.
Cada um é dono de si
Se uma mulher tem um relacionamento amoroso é problema dela. Pior ainda é se não teve e tudo é fruto de fofoca. O vereador Valadares (PMDB) deve assumir uma cadeira na Câmara de Brasiléia e espero que haja respeito entre os dois. Afinal, são todos seres humanos com falhas e virtudes. O resto é ignorância.
Bola dentro
O vereador da Capital Roberto Duarte (PMDB) quer aprovar um projeto batizado de “Obra Transparente”. Ótima iniciativa permitir o acesso da população a tudo que envolve uma ação pública. E os boatos sobre “possíveis” roubalheiras irão diminuir.
Se for do “vera”…
Também importante a tentativa do deputado federal Major Rocha (PSDB) em viabilizar uma Zona Franca em Cruzeiro do Sul. Poderá resultar em investimentos que gerarão muitos empregos na região. E Cruzeiro tem uma tendência natural ao comércio. Tomara que dê certo.
Nome certo
O deputado estadual Daniel Zen (PT) é um político preparado e qualificado. Pode ter arroubos ideológicos exagerados em alguns momentos, mas nada que comprometa a sua postura ética e democrática. Zen na presidência do PT é um acerto. A opção anterior seria desastrosa.
Força para federal
Na minha opinião, o PC do B tem três nomes competitivos para deputado federal em 2018. A ex-deputada Perpétua Almeida (PC do B), o deputado federal no mandato, Moisés Diniz (PC do B) e o estadual Jenilson Leite (PC do B). Poderiam fazer uma consulta popular para saber qual dos três têm mais chances.
A hora da democratização
Essa seria também uma maneira de mostrar que o PC do B evoluiu depois de toda a mudança na política brasileira. Não fazer escolhas por “caciquismo”, mas pelo apelo popular. Ou então lancem os três e deixem os eleitores escolherem.
Disputa intensa
Costuma dizer que como o Acre só tem oito vagas na Câmara Federal a eleição para essas cadeiras é quase majoritária. Um deputado federal vale muito para o desenvolvimento social e econômico do Estado. Importante que apareçam candidatos qualificados. A atual bancada não é ruim. Muitos parlamentares produtivos tanto da FPA quanto da oposição. Tem que ser daí para melhor.
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