“Hoje tem mais um pregão da Secretaria de Educação do governo do Acre para contratação de pessoa jurídica para serviços terceirizados. O Acre é o berço da terceirização”, disse a deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB), que questionou na manhã desta terça-feira (4), que teria sido estabelecido na administração petista do Estado, um tipo de leilão de quem dá menos.
A peemedebista afirma que os trabalhadores que prestam serviços a empresas terceirizadas no Acre, estariam totalmente desamparados, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu que o poder público não é responsável pelo pagamento de trabalhadores de empresas terceirizadas que fecharem suas portas e aplicarem o calote em seus funcionários.
Segundo Sinhasique, tramitam na Justiça, 108 mil ações ligadas a questão das terceirizadas. A deputada relembra que empresas que fecharam suas portas no Estado e o governo teve que pagar os direitos trabalhista. “A quantidade de dinheiro que o governo teve que pagar pelo calote de empresas terceirizadas é muito grande. Após a decisão do STF, o trabalhador está abandonado”.
A deputada questiona que no Acre, “várias empresas dão o calote quando fecham as portas e deixam de pagar seus trabalhadores. Quem vai pagar esta conta? O trabalhador vai ficar mão, sem lenço e sem documento. Uma empresa pode abrir com 10 mil reais de capital social. O que um empresa dessa pode garantir para o trabalhador? Absolutamente nada. As conquistas dos trabalhadores estão sendo jogadas no lixo”, finaliza.
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