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Treinador do Rio Branco espanca torcedores após jogo: “Só me defendi”, alega

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O treinador do Rio Branco FC, Cristian de Souza, foi acusado de espancar e causar lesões em três torcedores do clube que foram tirar satisfação com o profissional após a partida contra o Galvez, na noite do último domingo, no estádio Florestão, em Rio Branco.


Carlos Fernandes de Souza, 56 anos, Warlen Silva, 20 anos e Cássio Moraes Santos, de 17 anos, estiveram na Delegacia de flagrantes, onde registraram queixa contra Cristhian, acusado de lesão corporal, agressão e tentativa de homicídio.

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A Versão dos Torcedores

Carlos Fernandes é pai de Warlen Silva e tio de Cássio. Ele disse que após a partida, foi com os adolescentes para a porta de saída do vestiário para reclamar com o treinador pelo fraco desempenho do time na partida.


” O meu filho avistou ele e disse: “Vai cair Cristhian. Daí, ele jogou um copo que segurava na mão e partiu pra cima da gente. Ele é grande, e agrediu a gente, inclusive deu um chute no meu filho que deslocou o maxilar dele e o deixou desmaiado, tanto que ele foi atendido pelo médico do Rio Branco. Não foi uma briga, foi uma agressão porque a gente só apanhou”, disse o torcedor mostrando a camisa rasgada e o joelho ferido em decorrência da confusão.


Ainda na Delegacia, Carlos acusou o diretor do clube, Carlinhos Farias de negligência. Segundo ele, Farias viu toda a briga e não prestou socorro a eles, dando fuga ao treinador em um carro.


Depois de Prestarem depoimentos, os torcedores foram orientados a comparecerem ao IML para se submeterem ao exame de corpo de delito.


A versão do treinador


Por volta das 22 horas, acompanhado pelo diretor de futebol do Rio Branco, Cristhian de Souza compareceu a Delegacia de Flagrantes para apresentar sua versão ao caso.


Tranquilo, ele conversou com a imprensa e disse que apenas se defendeu das agressões que estavam sofrendo. ” Quando eu vi que esses três sujeitos vieram pra cima, eu não vou ficar pra levar alguma agressão. Então a gente se defende, a gente reage né? Quando é uma agressão apenas verbal tudo bem. Agora quando a coisa vira pra outro lado aí eu não vou deixar minha cara a tapa. A gente se defende. O direito do torcedor ele acaba ali nos limites da partida. No momento que a gente está fora do campo de jogo e acontece esse tipo de agressão, então eu apenas me defendi”, disse ele.


O diretor de futebol Carlinhos Farias negou que tenha sido negligente. Segundo ele, logo que notou a confusão, interviu e como o número de torcedores era grande, decidiu tirar o treinador do local para resguardar sua integridade física.


O Rio Branco FC vencia o Galvez até os 44 minutos do segundo tempo, quando tomou o gol de empate, o que revoltou a torcida.


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