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Cidadania e Notícia: MPAC premia vencedores da VII edição do Prêmio de Jornalismo

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Em noite de festa, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) anunciou, na sexta-feira, 24, no hotel Villa Rio Branco, os vencedores da 7ª edição do Prêmio de Jornalismo. Foram premiados os autores das melhores matérias jornalísticas que retratam a atuação do Ministério Público acreano.


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Com o tema ‘Transformando cidadania em notícia’, este ano, o Prêmio recebeu 120 trabalhos, entre os quais, foram escolhidos os três que mais se destacaram nas categorias Telejornalismo, Jornalismo Impresso, Radiojornalismo e Webjornalismo e Destaque Acadêmico para estudantes de Jornalismo.


“O Prêmio de Jornalismo do Ministério Público está em sua sétima edição. Nasceu em 2010, com a intenção de valorizar os trabalhos jornalísticos e inserir na pauta cotidiana da notícia o olhar jurídico, como uma das perspectivas para refletir sobre a realidade”, comentou o procurador-geral de Justiça Oswaldo D’Albuquerque Lima Neto.

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Em 2012, o Prêmio de Jornalismo do MPAC ganhou o primeiro lugar no X Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça, na categoria Relacionamento com a Mídia. Ainda em 2012, a iniciativa serviu como base para o I Prêmio de Jornalismo do Conselho Nacional dos Procuradores Gerais (CNPG).


Em 2017, o Prêmio recebeu inscrições de veículos de comunicação da capital e do interior do Acre, além do Amazonas e do Distrito Federal, totalizando 120 trabalhos apresentados.


A cerimônia


Conduzida pelos jornalistas Jocely Abreu, Rutemberg Crispim, Thiago Rogeh e pela apresentadora Sofia Brunetta, a solenidade começou com a exibição de um vídeo sobre a história da premiação, criada como uma estratégia para estimular, divulgar e prestigiar os trabalhos jornalísticos sobre a atuação do Ministério Público na defesa dos direitos do cidadão.


Além de membros, servidores, autoridades e profissionais de imprensa, a festa contou com dois convidados especiais: o experiente e premiado jornalista Fábio Gusmão, editor do Jornal Extra; e o cantor e sanfoneiro Waldonys Menezes, que veio do Ceará para animar o evento.


Ao saudar os presentes, o procurador-geral Oswaldo D’Albuquerque lembrou que mais do que premiar, era preciso refletir sobre o papel da imprensa.


“Platão, falecido em 348 a.C, já dizia que sem reflexão a vida não tem sentido. O que se pretende com o título “Transformando cidadania em notícia” é justamente alquimizar o estado de direito com a magia da notícia, o que Platão chamou de reflexo, daí o termo reflexão: olhar-se de fora para dentro e expor para fora aquilo que de dentro não se vê”, destacou.


Homenagem
O procurador-geral entregou um troféu de agradecimento ao jornalista Fábio Gusmão. Com 22 anos de experiência, o editor do Jornal Extra, onde também já atuou como repórter e editor assistente, é consultor de estratégias digitais.


Fábio Gusmão acumula, ainda, prêmios importantes, como o Prêmio ‘Esso de Reportagem’, ‘Prêmio Embratel’, ‘XXII Prêmio de Diretos Humanos de Jornalismo’, ‘Prêmio Tim de Jornalismo Investigativo’, além de menção honrosa no ‘XXVIII Prêmio Vladimir Herzog’.


Na noite anterior, o jornalista havia ministrado uma palestra sobre a informação e desinformação na era das redes sociais, dentro da programação da II Semana de Comunicação do Acre.


“Estou honrado por fazer parte desta festa. Quando recebi o convite, aceitei de pronto porque acho que a gente deve ter mais iniciativas como essa. Celebrar o jornalismo é celebrar a sociedade, a história, o momento que a gente vive. Quero desejar vida longa ao Prêmio de Jornalismo do Ministério Público do Acre”, disse.


Os vencedores

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Com a matéria ‘Meninos do Tráfico’, o jornalista Resley Saab, do Jornal Opinião, recebeu o troféu de primeiro lugar das mãos do procurador-geral Oswaldo D’Albuquerque.


Em segundo lugar, ficou a jornalista Luciana Teixeira, da TV Gazeta em Cruzeiro do Sul, que concorreu com a reportagem ‘ Musicalizando pessoas com amor’. Ela foi representada pelo jornalista Gabriel Rotta, e recebeu o trofeu que foi entregue pela corregedora-geral do MPAC, Kátia Rejane de Araújo Rodrigues.


Tião Maia, do Jornal Página 20, autor da reportagem ‘Justiça, antes tardia do que nunca’, ficou em terceiro lugar. O procurador Celso Jerônimo de Souza entregou a premiação para Roberta Lima, colunista social do jornal, que representou o jornalista.


Além deles, o jornalista Eduardo Gomes, TV Aldeia, recebeu menção honrosa pela reportagem ‘Acessibilidade’. O prêmio foi entregue pela procuradora de Justiça Patrícia Rêgo.


O encerramento da noite foi com o cantor cearense Waldonys Menezes e banda. Coube ao presidente da Associação do Ministério Público do Acre (Ampac), Francisco Maia Guedes, apresentar o artista ao público.


Waldonys se tornou sanfoneiro por influência do pai, e aos 13 anos conheceu Dominguinhos com quem, um ano depois, gravou o LP “Choro Chorado”. Aos 15 anos houve um avanço ainda maior: gravou com o consagrado Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Impressionado com o desempenho do menino, Gonzagão carinhosamente o chamou de “Garoto Atrevido”.


A 7ª edição do Prêmio de Jornalismo do MPAC contou com a parceria do Banco do Brasil, Assembleia Legislativa do Acre, Associação dos Servidores do MPAC, Secretaria de Comunicação do Governo do Estado, Agência Rádio Web, além da colaboração da empresa Labnorte, Liderança Empresa de Serviços, Biau Som, Prefeitura de Rio Branco, Rabel Agência de Viagens e Turismo e o Espaço Cultural No Compasso da Dança.


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