O presidente da Câmara de Vereadores de Rio Branco, Manuel Marcos, do PRB, quer evitar mais desgaste político na Casa e está disposto a voltar atrás na composição da CPI dos Transportes nomeando para a comissão seu colega de parlamento, o vereador Emerson Jarude, do PSL.
O presidente foi obrigado a escolher, na quinta-feira da semana passada, os sete nomes da CPI depois da falta de entendimento entre oposição e situação sobre a composição da comissão.
“Nós para garantir a participação dos partidos democraticamente escolhemos três da situação e dois da oposição. É questão de proporcionalidade. Garantimos o vereador Roberto Duarte, do PMDB, que é autor da proposta, o vereador Célio Gadelha, do PSDB, e ficou outros três dos partidos da base.”
A CPI foi montada com Railson Correia (PTN) como presidente e Jakson Ramos, do PT, como relator. Roberto Duarte, Célio Gadelha (PSDB) e Eduardo Farias (PC do B) membros titulares. Nogueira Lima (DEM) e Artêmio Costa (PSB) suplentes.
Emerson Jarude que estava na lista para ser escolhido foi excluído e protestou porque o PSL, seu partido, teria cadeira garantida na CPI. O parlamentar entrou na Justiça com pedido para que seja garantida a participação dele na comissão e disse que não vai voltar atrás na ação judicial porque acredita na “imparcialidade e celeridade” do Judiciário.
Mas, o presidente da Casa, Manuel Marcos, lembra que Jarude não esgotou as ações que ele tem direito como vereador nas instâncias da Câmara. “É uma prerrogativa que ele tem dentro dessa Casa. Foi publicado no Diário Oficial a montagem da CPI e o vereador não tem nenhum recurso nessa Casa para apreciação. Ele já foi direto com a Justiça. Nós estamos aqui. Se algum vereador da base ou oposição apresentar algum requerimento pedindo para aumentar mais duas vagas nós vamos recorrer ao nosso jurídico e se disser que pode eu faço a defesa do nome do Emerson Jarude, é um direito dele”, recorda Manuel Marcos.
Irredutível e chateado, Jarude cita como exemplo, para seu endurecimento, um requerimento apresentado por ele mês passado e que ainda não foi respondido pela mesa.
“Eu tive um problema parecido no mês de fevereiro quando tiraram a minha liderança e eu fiz justamente isso: entrei com um pedido administrativo na Casa pra rever o posicionamento dele, foi negado. Eu entrei com um recurso, esse recurso tem 40 dias que está na Casa e até o presente momento não foi julgado. Não se deu andamento pra ele, não se tem previsão de quando vai entrar na ordem do dia”, lembra.
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