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Caminhão dos Correios quebra na BR-364 e correspondências ficam retidas em Tarauacá

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Um caminhão dos Correios carregado de correspondências destinadas a Cruzeiro do Sul apresentou problemas e ficou retido em Tarauacá. O veículo saiu de Rio Branco no dia 15 deste mês e até ontem, 22, não havia sido providenciado o concerto ou o transbordo da carga. A direção do órgão na capital não fala sobre o assunto, alegando que as informações precisam ser fornecidas pela assessoria de imprensa. Em contato com esta, a reportagem foi informada de os questionamentos precisam ser encaminhados por escrito e enviados à matriz, em Brasília.


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Enquanto reinam na estatal a ineficiência e a burocracia, usuários dos serviços que residem no Vale do Juruá reclamam da demora na entrega das correspondências. É comum que boletos de cobrança cheguem aos destinatários após o vencimento.


Em relação ao veículo que ficou retido em Tarauacá, informações extraoficiais dão conta de que as pedras usadas para tapar os buracos da BR rasgaram os pneus do veículo. E que apenas nesta quinta-feira, 23, um segundo caminhão teria sido destinado ao município para fazer o transbordo da carga.


Sobre o prazo de sete dias para transporte de correspondência entre a capital e Cruzeiro do Sul, ninguém nos Correios fala sobre o assunto. Na agência cruzeirense se pode ler um aviso de que as encomendas são remetidas a Rio Branco em apenas dois dias da semana.


Sucateamento e falta de pessoal


Em fevereiro deste ano, a reportagem do ac24horas entrevistou um funcionário da agência dos Correios de Cruzeiro de Sul que relatou, sob o compromisso de anonimato, os inúmeros problemas que afetam o desempenho da empresa na hora de atender os clientes. Falta de pessoal para dar conta da demanda e sucateamento dos veículos foram apontados como causa da deficiência na prestação dos serviços.


Segundo a denúncia, das seis bicicletas usadas para a entrega de correspondências, apenas duas estão em condições de uso. E o mais grave é que uma delas está sem freios, o que revela o descaso com a segurança dos carteiros.


Das seis motocicletas que a instituição possui, apenas duas estão em operação. Há meses os veículos não passam por manutenção, segundo o denunciante.


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