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Vereador petista diz que Operação Carne Fraca vai gerar crise no setor agropecuário do Estado do Acre

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O vereador Mamed Dankar, do PT, disse estar preocupado com a crise que deve enfrentar o setor agropecuário do Acre depois da deflagração da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que revelou um suposto esquema de pagamento de propina a fiscais agropecuários para liberar carnes adulteradas sem fiscalização e que cumpriu mais de 300 mandados judiciais em diversas empresas, entre elas a JBS e a BRF, duas gigantes do setor, em estados do sul, sudeste e centro-oeste.


Técnico agropecuário e servidor há 30 da Secretaria de Agropecuária do Estado, Mamed       Dankar presidia o Idaf, que é o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Acre, órgão responsável no âmbito estadual por fiscalizar a carne dos frigoríficos. Dankar elogia a qualidade do produto local considerada uma das melhores do país.

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Ele informa que 2.256 animais são abatidos por dia no Acre, dos quais 1.500 no sistema de inspeção federal acompanhado pelo Ministério da Agricultura. Parte dessa  carne vai para estados como o Amazonas, Santa Catarina e Rio Grande do Norte. 90% do que é abatido, cerca de 1.300 mil, são exportados.


Países da Europa, China e Chile anunciam embargo de carne brasileira de quatro empresas envolvidas na investigação. A Coreia do Sul chegou a barrar a compra do produto, mas voltou atrás.


“Se a gente tem uma barreira lá fora, não consegue manda para outros países, nós vamos ter uma redução drástica de abate aqui. Isso vai afetar tranquilamente a cadeia produtiva. Com a redução o que vai acontecer é fila no frigorífico, a espera de 15, 20 30 dias para esperar pra poder levar o animal pra abater. Ele não vai conseguir fazer o investimento devido”, diz.


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