O julgamento do recurso de embargos de declaração do vereador José Carlos Silva, o Juruna (PSL), que foi condenado a nove anos e cinco meses de prisão, acusado, entre outras coisas, de receber propina para ajudar em vendas ilegais de lotes do complexo de camelos da Capital foi adiado na manhã desta quinta-feira (16).
O advogado Valdir perazzo, responsável pela defesa do vereador Juruna, conseguiu adiar o julgamento dos embargos de declaração no Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC). O adiamento teria ocorrido em razão da alegação de impedimento do desembargador Francisco Djalma de atuar no processo do parlamentar do PSL.
Segundo a defesa de Juruna, o desembargador, quando era juiz da vara criminal de Rio Branco, proferiu alguns despachos no processo do vereador, o que o tornou impedido de atuar na mesma ação no âmbito da corte do Tribunal de Justiça do Acre. A decisão é uma sobrevida para o mandato do parlamentar que está no ‘balão de oxigênio’.
Nas próximas semanas, o Tribunal de Justiça deverá colocar os embargos de declaração novamente em pauta para julgamento o recurso que pode levar à prisão do vereador Juruna pelos crimes de peculato, corrupção passiva e tráfico de influência. O vereador foi condenado em segunda instância no processo.
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