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No Acre, ministro da Agricultura Blairo Maggi fala em inovação e desenvolvimento sustentável


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O cultivo de milho e soja, aliado ao desenvolvimento sustentável, foi um dos temas-chave mais abordados pelo ministro da Agricultura do Governo Temer, Blairo Maggi, durante conversa com a imprensa nesta segunda-feira, dia 13, em Rio Branco, pouco antes de ministrar palestra no Encontro da Agricultura do Acre, na sede da Federação das Indústrias.


Segundo o ministro, não há nenhum impedimento em plantar soja e milho, de forma simultânea. Para ele, é importante o fortalecimento de cadeias produtivas que visem a extração da proteína animal, aliado forte da pecuária. Mas isso, na opinião do chefe da Pasta de Agricultura, depende de cada produtor, da vontade de cada um em inovar.


“Nós temos sempre uma solicitação política, mas temos de também ouvir a solicitação da classe. Essa é uma pauta onde eles pedem uma maior intervenção para termos um maior fluxo de comércio entra Brasil e Peru. Há, ainda, a possibilidade de importamos alguns produtos andinos”, comenta Maggi.

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Por propor novas alternativas aos agricultores acreanos, o ministro foi questionado se seria possível plantar novas alternativas e, ao mesmo tempo, manter a conservação do meio ambiente. Ao responder, Blairo Maggi não perdeu tempo: falou em estatísticas que demonstram que é possível produzir e conservar ao mesmo tempo.


“Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Os dois convivem muito bem. O Brasil tem uma preocupação com suas florestas. Nós ocupamos apenas 8% do território para fazer agricultura. 17% para fazer agropecuária. O Acre poderia estar inserido nesse processo de construção de uma cadeira de proteína animal. Soja e milho é a base de tudo aquilo que a gente faz”, completa.


Postura incoerente


No Acre, o ministro Blario Maggi tem uma postura diferente do gesto político que, ao chegar pela primeira vez ao governo de Mato Grosso, em 2003, quando era considerado o mentor e executor da derrubada da floresta mato-grossense. Ele chegou a ser destaque na imprensa internacional, e no Brasil, ganhou as primeiras páginas de forma extremamente negativa.


Ainda sem muita habilidade, teve o despudor de dar a seguinte declaração ao “The New York Times”: “Um aumento de 40% no desmatamento da Amazônia não significa nada. Não sinto a menor culpa pelo que estamos fazendo por aqui”. As informações são do site IG.


Depois da reviravolta de opinião, Blairo praticamente ergueu a bandeira dos ambientalistas: em suas empresas, adotou medidas que desestimularam a pecuária extensiva, uma das principais razões do desmatamento.


O agora ministro também advogou em prol da regularização da situação fundiária dos fazendeiros que atuam em bordas de floresta; em contrapartida, exigiu deles que não abrissem clareiras maiores que o permitido por lei. Abraçou a proposta segundo a qual os maiores frigoríficos do país não se comprometessem a comprar mais bois criados em áreas de desmatamento ilegal.


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