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Vereadores de oposição protestam contra ameaças de sindicalistas e dizem que não vão retirar assinatura

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A pressão dos sindicatos ligados aos trabalhadores do setor de transporte de Rio Branco contra a CPI criada para investigar os contratos entre as empresas de ônibus e a prefeitura, durante reunião na manhã desta quinta-feira, 09, na Câmara de Vereadores, não foi bem digerida por boa dos parlamentares.


Vereadores da oposição consideraram que os sindicalistas desrespeitaram a Casa ao forçarem a suspensão do primeiro expediente da sessão legislativa para serem recebidos pelos parlamentares e ainda fazerem ameaças.

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Roberto Duarte, do PMDB, proponente da criação da CPI, reclamou que chegou a ser “brutalmente ameaçado na sala de reunião” pelos sindicalistas. “Eu não admito vir aqui nos ameaçar. Nós não podemos admitir que venham aqui nos ameaçar”, disse o peemedebista.


Os sindicalistas dizem que vão fechar as ruas de Rio Branco caso a CPI entre em atividade. “Que fechem as ruas, que fechem!”, respondeu o vereador Roberto Duarte.


Para Nogueira Lima, do DEM, houve “ameaça velada” a Roberto Duarte. N. Lima pediu providências à mesa diretora da Casa contra o ato dos sindicalistas.


Vereadores da base saíram em defesa dos representantes dos sindicatos. Rodrigo Forneck, líder do PT na Câmara, disse que “se a CPI não foi instalada ainda, não foi culpa da base” (apesar de a CPI ter sido instaurada) e se disse preocupado com a tentativa de tirar a legitimidade das entidades. “Me preocupa quando a gente vem tirar a legitimidade de categorias”, salientou o petista.


O líder do prefeito na Casa, vereador Eduardo Farias (PC do B), afirmou que a base não é contra a CPI e acrescentou que “os sindicatos tem todo o direito de colocar a preocupação a que isso pode levar: a demissão de trabalhadores”.


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