O deputado federal Major Rocha (PSDB) resolveu entrar para o cordão dos dissidentes, no tocante à votação do projeto do governo Temer da Reforma da Previdência Social. “Só vai favorecer os banqueiros, não existe este rombo que o governo apregoa e não irei votar, para prejudicar os servidores, quando tiverem de se aposentar”. Rocha promete que não vai levar em conta o fato de ser do PSDB, um dos principais partidos da base governista. E também ser um dos vice-líderes do presidente Temer na Câmara Federal. “Da forma como está o projeto votarei contra”, promete Rocha (foto). Da bancada federal da oposição apenas o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) e Jéssica Sales (PMDB) já deram mostras que votarão a favor do projeto. Todos os deputados federais do PT votarão contra para derrubar o projeto e, impor uma derrota ao presidente Michel Temer, que é o principal objetivo dos petistas.
Candidatura única ao governo
O ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) diz respeitar, mas discorda da pregação de um de seus assessores, o advogado Valdir Perazzo, de que a oposição tem de ser plural e lançar vários nomes ao governo. Para Bocalon, o contexto do momento urge que os partidos de oposição se unam em torno do senador Gladson Cameli (PP), para não quebrar a unidade em torno desta candidatura. “Em todo lugar só falam o seu nome, virou uma coqueluche, não há espaço para mais de um nome ao governo na oposição”, acentua. Na questão do Senado defende que todos os partidos continuem com os seus candidatos e que, no meado do próximo ano, os dois melhores aceitos pela população sejam escolhidos par disputar as duas vagas para senador.
Respondi rindo
Um ex-deputado me ligou para saber se procedia, o boato de que a FPA disputaria o governo com a chapa Marcus Alexandre para o governo e a ex-deputada Toinha Vieira, de vice. Respondi que a notícia só tinha validade como piada sem graça e nada mais fora disso.
Não cabe mais laboratório
“Laboratório se faz quando o governo e o partido estão bem avaliados”. Afirmação feita por uma das figuras mais importantes do PT, ao defender que haja uma pressão de todos os dirigentes da FPA para convencer o prefeito Marcus Alexandre ser o candidato ao governo.
Influência no senado
A tese defendida por esta figura importantes do PT de que, se a direção partidária for inventar nome para governador, não só perderá a eleição para o governo, mas as duas vagas para o Senado, não é contestável. Um candidato ao governo fraco puxa os candidatos a senador para baixo.
Acreditando na palavra
Estou na crença que o prefeito Marcus Alexandre cumprirá a sua palavra e não disputará a reeleição. E se disputasse a ex-prefeita Toinha Vieira (PSDB) jamais seria a sua vice, porque não acrescentaria nada. A Toinha vem de várias derrotas e está em queda livre na política.
Cabo-eleitoral
A política é dinâmica, já dizia o ex-prefeito de Plácido de Castro, Luiz Pereira. O diretor do DNIT, Thiago Caetano, que era da cozinha do gabinete do governador Tião Viana virou cabo-eleitoral do senador Gladson Cameli (PP) ao governo. Pode ser deduzido por sua declarações.
Política é soma
Alguns tolos consideram que, a oposição não deve aceitar os aliados que vierem da FPA. Se tivessem lido a história universal veriam que todos os grandes impérios ruíram de dentro para fora. Na política não é diferente, é atraindo contrários que se derrota o adversário.
Cito sempre
Costumo citar sempre o exemplo do PT. Quando saia só com os seus radicais não ganhava uma eleição. Foi o Jorge Viana fazer aquela grande aliança com o ex-governador Orleir Cameli com outros adversários, que o PT chegou ao poder. E onde está há duas décadas com a FPA.
Chute na bunda
A oposição seguiu o mesmo roteiro petista e fundou o MDA. Onde quem ousava quebrar a unidade era alijado da aliança, não importando o seu tamanho político. Ganhou a PMRB com Flaviano Melo, mas depois disso não manteve a unidade, e a oposição só sofreu derrotas.
Pergunta a resposta
É inevitável a pergunta, nas rodas políticas: “você acha que o senador Jorge Viana (PT) se reelege?”. Eleição se decide na campanha e na urna. Mas repito sempre que, quem ainda tem carisma e terá o governo e dez prefeituras o apoiando não pode ser subestimado em disputa.
Ação Civil Pública
O deputado federal Major Rocha (PSDB) e o Sindicato da Saúde vão propor em conjunto uma Ação Civil Pública no MP, com base nos problemas encontrados nas visitas que fizeram ao sistema público de saúde.
Marcha com a FPA
A oposição não fique a sonhar acordada que poderá ter o apoio do deputado federal Alan Rick (PRB) na sua chapa para a Câmara Federal. Seus interesses políticos estão dentro do PT, indicou até secretário municipal, deverá ser candidato dentro da aliança a ser montada no PT.
Problema é eleger
A presidente do SOLIDARIEDADE, Márcia Bittar, é otimista ao dizer que, está montando uma chapa para fazer deputados estaduais e federais. Eleger um deputado estadual não chega a ser coisa do outro mundo, mas formar legenda e eleger um parlamentar federal é mais embaixo.
Esqueçam o binho
Vez por outra aparece na imprensa menção de que o ex-governador Binho Marques poderá voltar à política em 2018. Binho nunca gostou da política partidária, foi candidato a governador num contexto, a sua praia é a área técnica, esqueçam disputar a Câmara Federal.
Aguardar o verão
Pelo que ouço de pessoas que visitaram Cruzeiro do Sul, recentemente, a cidade tem a aparência lunar de tantas que são as crateras nas suas ruas. Mas a capacidade de gestão do prefeito Ilderlei Cordeiro só dará para ser medida quando o verão chegar. Não antes disso.
Sem pré-julgamento
O ex-presidente da EMURB, Jackson Marinheiro, acusado pelo Ministério Público de ter praticado uma série de crimes no exercício da função não pode ser execrado, por não ter sido ainda julgado. Tenho sempre o cuidado de não antecipar julgamentos antes da justiça.
Fora da disputa
A primeira suplente de deputada federal, Marfisa Galvão (PSD), que ficou a poucos votos de uma vitória não será candidata na eleição de 2018. Junto com o PSD vai apoiar a candidatura do presidente do BASA, Marivaldo Melo, á Câmara Federal.
Confusão das grandes
O governo teve que demitir os funcionários ilegais. Tudo bem. Mas tem sido ágil como um jaboti para fazer a substituição dos concursados da Secretaria de Saúde. Ouço de médicos, enfermeiros que, se não contratarem logo, o sistema vai entrar em colapso no atendimento.
Concordando em parte
Li o artigo do secretário de Segurança, Emylson Farias. Critica com fundamento a inércia do governo federal no policiamento das fronteiras, por onde entram drogas e armas, os cernes da violência. Mas poderia dotar a entrada da cidade e saída para os municípios de fronteira de uma fiscalização mais rígida.
Parar todo mundo
Na passagem dos postos policiais para a Bolívia raramente se é parado. A abordagem deveria acontecer de noite e de dia. Um carro só poderia passar se estivesse sendo conduzido pelo dono ou com sua autorização. São medidas simples que podem colaborar para impedir ações de marginais. E são medidas de cunho estadual. Cada um fazendo a sua parte e pronto.
Prejudicando a imagem
A matança que está acontecendo em Rio Branco se sabe que é fruto de uma guerra de facções. É bandido matando bandido. Nada a lamentar das mortes. Só que, a situação criou uma imagem negativa para o governo, porque passa a impressão de uma inércia do Estado.
Faca e o queijo nas mãos
O secretário de Segurança, Emylson Farias, por enquanto trabalha com a velha estrutura. Tem de se dar este desconto. Mas quando tiver os 70 milhões de emendas parlamentares liberados, não haverá desculpa para não pôr em ação um sistema de segurança exemplar.
Candidato agronegócio
O ex-deputado federal Junior Betão, que quando tinha o SOLIDARIEDADE fez visita pública e declarou apoio á reeleição do prefeito Marcus Alexandre, deverá ser candidato a deputado federal em 2018, por um partido de oposição. Virá como o candidato do agronegócio.
Fora do governo
Quem deixou o governo foi a ex-deputada Regina Lino, que ocupava o cargo de subsecretária da Ação Social. Saiu pela porta da frente, sem desavença. Preferiu voltar para Brasília para ficar mais perto da família e, principalmente, da mãe dona Nini. Regina é um ser humano de luz.
Franco atirador
O deputado Antonio Pedro (DEM) ficará na eleição de 2018, como franco atirador. As cobranças vão acontecer, notadamente, contra seu adversário o prefeito de Xapuri, Bira Vasconcelos (PT). O parlamentar tem sido uma voz constante na defesa de Xapuri.
O jogo e em outro contexto
O prefeito Marcus Alexandre conseguiu manter apoiando em peso a sua candidatura á reeleição os partidos nanicos. É que até então não havia a expectativa de poder. Marcus era favorito. A sua adversária, deputada Eliane Sinhasique (PMDB), disputou a eleição como sendo zebra. Com o senador Gladson Cameli (PP) sendo o favorito para o governo, vai haver a expectativa de poder e isso poderá atrair alguns dos partidos nanicos hoje na FPA, para a oposição. Não sei quem será o candidato da FPA, mas precisará de muita habilidade para evitar uma debandada. Quem faz política em cima dos seus interesses, como a maioria dos pequenos partidos, não costuma ter ideologia e nem entrar num sacrifício, quando o candidato que apóia aparece que chance menor de que o adversário. Costuma pular do arco. Aguardemos, pois. Não será surpresa se a FPA vier sofrer defecções na sua aliança.