Meus três leitores, meu carnaval foi mais longo que o da Bahia. Quase não volto mais da folia. Já que o ano iniciou de fato e de direito, vamos falar da nossa política que é só alegria. Tem ex-deputado que participou e defendeu governos petistas afivelando as malas para deixar a Frente Popular do Acre (FPA). O anúncio deverá acontecer nos próximos dias, quando o político que vem se sentindo desprestigiado dentro da coligação apresentará os motivos de sua saída do conforto da situação para recomeçar na oposição ao projeto capitaneado pelo PT dos irmãos Sebastião e Jorge Viana. Aliados do ex-deputado afirmam que ele foi vítima de fogo amigo do PT.
Ainda não estamos no período eleitoral, mas de acordo com os comentários de bastidores políticos, a virtual candidatura de Gladson Cameli (PP) ao governo do Acre “caiu no gosto do eleitorado acreano”. O nome do jovem senador pegou tanto vento que ninguém no bloco de oposição ousa enfrenta-lo numa avaliação através de pesquisa. O mesmo não acontece em relação as duas vagas no Senado, quando uma dezena de candidaturas foram ventiladas. A maioria contanto com uma forcinha financeira de Cameli, já que entrar numa disputa majoritária não é tarefa fácil para quem conta com bom discurso, mas não tem bala na agulha.
Enquanto apenas um virtual candidato voa em céu de brigadeiro, um degrau abaixo o pau come bonito quando alguém fala em candidatura ao Senado. Todos são oposicionistas, mas na hora de bater nos aliados mais parecem petistas. Um exemplo de quem vem apanhando mais que cachorro de índio é Márcio Bittar (ainda no PSDB). Apesar de num passado não muito distante abrir mão de uma eleição quase certa na Frente Popular, Bittar não é lembrado por este fato. O mesmo acontece com Tião Bocalom, que apesar de morar no Acre há muitos anos, vem recebendo ataques que estaria aparecendo no Estado apenas em época de campanha. Que coisa feia.
A deputada federal Jéssica Sales (PMDB) é unanimidade quando os analistas de plantão avaliam o quadro eleitoral para disputa em 2018. Todos acreditam que o nome da pemedebistas é um dos mais fortes e dão sua reeleição como certa para a Câmara dos Deputados. Eles apontam o mandato de Jéssica Sales como um dos mais atuantes da atual bancada federal do Estado. Não é para amenos, já que ela alia uma incisiva atuação em Brasília com um forte trabalho nas bases eleitorais. Ao contrário de alguns deputados, nas folgas ela coloca o pé na estrada ou nas barrentas águas dos rios e verifica quais as necessidades de cada comunidade no interior do Acre.
Enquanto alguns postulantes ao Senado perdem tempo trocando farpas nas redes sociais, o senador Sérgio Petecão (PSD) come pelas beiradas. Não pensem que o homem da cabeça grande é carta fora do baralho. Ao melhor estilo 100% popular, Petecão aparece fazendo trabalho braçal para desobstruir esgoto em sua rua, comendo uma quentinha preparada por sua esposa Marfica, durante voos para capital federal e fazendo as piadas que levam todos que o rodeiam às risadas. Sem contar que ele é bom de campanha e de articulações de apoio. Em cada município, Petecão montou uma estrutura que poderá fazer a diferença em 2018. Dá-lhe, Petecão!
Continuando as análises no melhor estilo blog do Ray, vamos falar de quem tem serviço para mostrar. O ex-prefeito Vagner Sales (PMDB) é nome forte na disputa do Senado e tem serviço para mostrar. Nem adianta usar o velho papo que ele não pode ser candidato, já que a esposa, Antônia Sales (PMDB) e sua filha, Jéssica Sales (PMDB) também são candidatas. Qualquer pessoa pode colocar seu nome como candidata. Em oito anos á frente da prefeitura de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales reconstruiu a estatura do município que passou a contar com saúde, educação e infraestrutura de qualidade. Sem contar a estrutura de apoios costurada no interior. Preparem-se para o rugido do Leão!
esqueci do Rocha
Ele pode mesmo se gabar que é oposição ao PT de Brasília a Rio Branco. O deputado federal Major Rocha (PSDB), que enfrentou o governo Sebastião Viana (PT), como deputado estadual, denunciou o ex-presidente Lula e o governo Dilma, em sua passagem pela Câmara dos Deputados, já manifestou por diversas vezes o desejo de ser candidato ao Senado. Ele continua andando pelos 22 municípios em busca de apoio, mas seus embates com o forte postulante Márcio Bittar dentro da mesma sigla é o principal obstáculo. Apesar de acalentar o sonho do Senado, Rocha deixa claro que poderá abrir mão se seu nome não estiver bem avaliado em 2018. Ele é de Rocha!
Uma poesia para finaliza a atualização
Minha terra tem buracos…
Por Luís Pablo (adaptada para o Acre)
Minha terra tem buracos
Onde meu pneu pode estourar
As valas que vivem cheias
Parece que ficam a me mirar
Nosso asfalto tem mais crateras
Nosso céu não tem mais cores
Nosso estado é de miséria
A miséria dos horrores
Ao resmungar sozinha, de dia
Mais um buraco encontro eu lá
E sentado no chão quente
Fico à espera de um borracheiro chegar
Minha terra tem amores
Só não sei onde foi parar
A resmungar, sozinha, de dia
Lá vai em mais um buraco eu entrar
Minha terra tem descaso
Não permita deus que eu morra
Sem ver minha terra melhorar
Sem que eu desfrute as belezas
Do Vale do Juruá
Para que eu possa admirar as belezas
Sem ter uma Ruas do Povo para eu atolar.
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