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Ariosto, um baú da história da política acreana


É bom sempre lembrar a história da política. Para os mais novos não pensarem que estão inventando a oposição. Sábado passado bati um bom papo com o ex-deputado Ariosto Migueis, que é a memória viva dos bastidores da política acreana, com militância no MDB, PMDB, no tempo em que para fazer oposição tinha que ter coragem. Era tempo da ditadura militar. Por suas posições de esquerda foi preso no quartel do Exército, em Rio Branco, e deposto do serviço público como “subversivo”, pelo então prefeito arenista Adauto Frota, a mando do senador Jorge Kalume (ARENA). Com a vinda da anistia teve os seus direitos recuperados.  Antes da prisão empreendeu uma fuga histórica pelo meio da mata para um seringal na Bolívia, que pertencia ao seringalista brasileiro Chico Paes, tendo de companhia na aventura o militante João Borborema e o prefeito da capital Anibal Miranda. Foi um deputado estadual aguerrido e esteve em todas as grandes articulações políticas do velho MDB e depois PMDB, até o governo Flaviano Melo. Ariosto (foto) foi candidato a prefeito de Rio Branco, mas devido fogo amigo foi derrotado. Acompanhou os fatos da deposição do ex-governador José Augusto pelos militares, que colocaram no governo acreano o Capitão Edgar Cerqueira. Preso, Ariosto teve como companheiros de prisão no Exército o advogado Aderbal Corrêa e o militante João Borborema. É bom sempre ressaltar a ação dos pioneiros na luta pela democracia e pela liberdade do direito do cidadão exercer a sua opinião. Ariosto, hoje mora no Rio de Janeiro e é uma das figuras históricas da oposição, no Acre. “Raposa Prateada, nome de guerra na campanha para a Aleac, é um personagem importante regional na reação à ditadura.


Discutindo sem paixão
A interdição da BR-364 tem que ser discutida num contexto sem paixão política. As empresas que asfaltaram a estrada fizeram um serviço de péssima qualidade e o DERACRE, que comandava, foi omisso na fiscalização. Como também o DNIT, já que era obra federal. E como o DNIT assumiu agora a obra tem sim a responsabilidade de recuperar o trechos cíticos. Nesta velha comédia pastelão todos têm os seus telhados de vidros.


O bom político
O vereador Mamede Dankar que, a coluna fez uma observação pertinente sobre o fato de aparecer visitando ramais enlameados e a área rural de paletó e gravata, reconheceu em comentário que de fato não era a vestimenta adequada, mas ressalvou que saiu direto da sessão da Câmara Municipal para o local. Registro e comento: o mais importante é que não abandonou o eleitor.


A conferir a maturidade
Na última reunião dos partidos de oposição ficou acertado que, todos levarão as suas candidaturas a senador até abril do próximo ano, quando as pesquisas já terão apontado os dois melhores nomes para a disputa das duas vagas do Senado. A conferir se haverá maturidade.


Entra no jogo
Com estrutura financeira e um partido como o PSD, que tem diretório e filiados em todos os municípios acreanos, trabalhando na sua campanha, o presidente do BASA, Marivaldo Melo, entra sim no jogo com uma candidatura competitiva para deputado federal.


Sejamos solidários
A ausência do ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) no Acre justifica-se por estar com a mulher na UTI há muito tempo. Passa por um dos momentos mais difíceis de sua vida com este quadro familiar. Por tudo isso, acho que merece ser tratado com respeito. Na políotica sempre cabe a solidariedade.


Voltou atrás
Não se deixa o que é doce. O deputado Chagas Romão (PMDB) desistiu da idéia de não disputar a reeleição e já se encontra em campanha. O Chagas, dentro da sua limitação, cumpre muito bem o seu papel de oposição ao governo petista. E sempre sem proferir ofensas pessoais.


Barrado no baile
O ex-deputado Chico Viga teve a sua filiação vetada no PSL, por onde pretendia ser candidato a uma vaga na Aleac. O argumento para lhe barrar foi de que a sua entrada poderia esvaziar a chapa em formação para deputado estadual, por ser tido um nome que seria favorito.


É assim que o boi dança
É uma contabilidade errada do PSL. Quantos mais votos a legenda tiver mais parlamentares elege. É assim que o boi dança no jogo político.


Ele está voltando
Abram alas! O policial aposentado Al bion, que era o terror dos bandidos quando estava na ativa, vai ser candidato a deputado estadual por um dos partidos de oposição. Albion é uma figura muito popular.


Bancada do batom
A “bancada do batom” na Assembléia Legislativa, formada pelas deputadas Maria Antonia (PROS), Juliana Rodrigues (PRB), Leila Galvão (PT) e Eliane Sinhasique (PMDB), dificilmente, não retornará ao parlamento. Todas as quatro deputadas, com bases políticas bem sedimentadas.


Lembrar o exemplo
A atual safra de prefeito olhe pelo retrovisor para ficar sabendo que mal feito não leva ninguém a lugar algum. Dos seus antecessores três prefeitos foram presos e outros três afastados dos seus mandatos por acusação de improbidade administrativa. Os seis terão sérios problemas judiciais.


Candidatura na mesa
O ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) pretende fazer uma grande reunião política com representantes de todos os municípios, na capital, para de forma oficial anunciar a sua candidatura a senador. Quer com isso acabar com as especulações de que poderá sair à Federal.


Para a decidir
Que o PMDB terá candidato ao Senado, o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) me convenceu. Falta a definição se será ele ou ex-prefeito Vagner Sales o nome que disputará.


Portal Quinari
Está bem enxuto na sua resenha política, o “Portal Quinari”. Tem como responsável o combativo jornalista Gilberto Moura.


Junto com o PT
O deputado Eber Machado (PSDC) não alimenta mais a idéia de disputar uma vaga de deputado federal na chapa alternativa em formação pelo PDT. Deverá ir para o chapão da FPA, onde acredita que disputará com chance, porque terá legenda para ficar com quatro vagas.


CPI do transporte
Esta semana começa a montagem da “CPI dos Transportes” na Câmara Municipal de Rio Branco, com os partidos indicando os seus membros e as escolhas do Presidente e Relator, cargos que devem ficar com a base do prefeito, por ser majoritária.


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