Em ‘carta aberta’ divulgada nas redes sociais na manhã desta quinta-feira (2), o ex-vereador de Rio Branco, Rodrigo Pinto, colocou seu nome à disposição dos partidos de oposição no Estado do Acre para disputar uma cadeira no Senado da República.
Rodrigo Pinto é filho do ex-governador do Acre, Edmundo Pinto, que foi assassinado com dois tiros na madrugada de 17 de março de 1992, no apartamento 704 do Hotel Della Volpe, na rua Frei Caneca, no centro de São Paulo.
“Com a experiência que adquiri na política em particular no Legislativo e em pré-disputa para o cargo majoritário maior (Governador), entendo que a primeira pessoa que devesse convencer há disputar um cargo eletivo é você mesmo”, diz Pinto.
Ele espera receber um convite de um partido de oposição “que esteja alinhavado com os sonhos, projetos e ações que promovam o desenvolvimento real para nosso Estado Acreano, mas não deixa de alfinetar os partidos pela falta de organização.
“Essa possibilidade viável dentro de uma composição partidária democrática sem vaidades, questão pontual que elejo como principal fator das inúmeras derrotas da oposição no Estado”, destaca o virtual candidato ao Senado.
Outro fator que teria levado Rodrigo voltar a política após um longo período afastado nas disputas eleitorais no Estado do Acre, segundo ele, foi o mar de corrupção que se instalou em todos os setores da política partidária brasileira.
“Não devo ficar parado vendo meu país se afundar neste oceano de corrupção, vou lutar por aquilo que aprendi a fazer com meu saudoso pai Edmundo Pinto. Pois seu legado não morreu apenas ficou ausente para entender como a política e os políticos devem conhecer “A arte da Guerra”, finaliza Pinto.