O aumento no número de agentes penitenciários em serviço levou ao descarte de drogas, bebidas, álcool, sete celulares, carregadores e chips de telefones na entrada
A contribuição dada pelos agentes penitenciários (Agepens) neste período de turbulência na segurança pública estadual é uma amostra da importância de uma categoria. Com a continuação do esforço concentrado na visita de fim de semana para evitar uma possível rebelião no presídio Francisco de Oliveira Conde (FOC), foram presas duas pessoas com drogas e celulares.
Das pessoas presas, uma é servidora da empresa Tapiri, responsável pelo fornecimento das refeições e outra é cadastrada como visitante de um presidiário. Ambas portavam celulares e uma trazia o aparelho dentro da vagina. Os nomes não foram revelados.
Além disso, por conta do aumento do número de servidores na revista dos visitantes, estes se assustaram e jogaram fora os produtos ilegais que tentavam fazer entrar no presídio.
Na hora da entrada, ao verem o aumento na vistoria com os agepens que abriram mão das folgas para reforçar a segurança, as visitas rapidamente se dirigiram ao banheiro e jogaram fora os materiais, com medo dos produtos ilícitos serem encontrados.
Os agentes desconfiaram da movimentação estranha e vistoriaram o local, encontrando drogas, uísque, cachaça, álcool comum, sete celulares, carregadores e chips de telefones.
Servidores dão o exemplo
Conforme informou o presidente da associação dos Agepens, José Janes, a presença de mais de 100 agentes logo na chegada assustou os visitantes. Janes destacou a importância do reforço por conta dos agepens de folga, cujo resultado foi o aumento na segurança.
“Nos temos o caso de uma motorista, Maria do Socorro Paiva, que trabalhou 24 horas no plantão e ainda continuou trabalhando, apoiando as ações de revista. Temos também colegas que abriram mão das licenças especiais e voltaram ao serviço por conta do interesse geral da sociedade. Essa é a nossa contribuição neste momento de dificuldade na segurança pública”, complementou Janes.