Pedro Paulo – Assessoria Sejusp
Durante operação deflagrada nesta quarta-feira, 15, pela Polícia Civil, que faz parte das ações realizadas pelo Sistema Integrado de Segurança Pública no combate ao crime organizado, 13 pessoas foram presas em Rio Branco. A polícia empregou 120 policiais no cumprimento de cerca de 30 mandados judiciais.
Além disso, com o apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar foram presas duas pessoas que na noite de terça-feira, 14, atearam fogo em um ônibus no bairro Taquari, região do Segundo Distrito.
Em poder dos suspeitos os policiais apreenderam um revólver calibre 32 que teria usado para afrontar motorista e passageiros do coletivo.
Os policiais também apreenderam uma pistola ponto 40, dinheiro, colete balístico, drogas e munições. Os presos na operação são investigados por tráfico e associação para o tráfico, associação criminosa, roubo, homicídio e receptação.
“Estamos trabalhando com um reforço policial em todos os níveis, principalmente nas ruas. O Estado não vai permitir que insurgentes da paz promovam distúrbios social e fique na impunidade. Aqui tem lei e, quem se aventurar em enfrentar o estado/polícia vai encontrar a porta da cadeia”, disse o secretário de segurança Emylson Farias.
Farias esteve acompanhando o trabalho das polícias durante o cumprimento das ordens judiciais, que também contou com o apoio do Centro Integrado Operações Aéreas da Segurança Pública (Ciopaer).
O secretário de Polícia Civil, Carlos Flávio, também participou do cumprimento das buscas. Ele classificou a queima de ônibus ocorrida na noite de terça-feira como um “ato de covardia extrema”.
De acordo com Portela, “todas as forças de segurança estão trabalhando incansavelmente e, as prisões realizadas hoje refletem o esforço do governo e de cada operador de segurança pela manutenção da ordem pública. Não vamos permitir que a paz e a tranquilidade da sociedade acreana sejam cortadas por delinquentes”, disse.
Na manhã desta quinta-feira, 16, a polícia vai apresentar um balanço da operação e apresentar os presos, além do material apreendido na intervenção. “O trabalho das forças de segurança vai continuar, sem prazo para encerrar e outras prisões podem ocorrer a qualquer momento”, destacou o delegado Nilton Boscaro.