Defesa Civil alega necessidade de vistoria para garantir segurança de moradores
Com a vazante do Rio Juruá, os desabrigados que se encontram nos abrigos públicos montados pela prefeitura de Cruzeiro do Sul têm pressa em voltar para casa. E se queixam da lentidão da oferta de transporte por parte do poder municipal.
Mas o coordenador da Defesa Civil municipal, José Lima, explicou à reportagem do ac24horas que o regresso depende da vistoria das equipes do órgão. O objetivo é garantir a segurança dos moradores. “Sabemos da ansiedade de quem deixou seu lar e perdeu pertences, mas é preciso responsabilidade institucional na hora de levar de volta os atingidos pela cheia”, disse ele.
Os principais cuidados são com as condições dos imóveis e a higiene do ambiente doméstico. Segundo ainda José de Lima, o município tem dado prioridade aos alagados que estão casas de parentes. A eles, foram distribuídos 402 sacalões.
Na quarta-feira, de acordo com Lima, mais de 20 famílias regressaram às suas casas com a ajuda da prefeitura. Cerca de 11 famílias também deixaram os abrigos.
O secretário adjunto de Desenvolvimento Social de Cruzeiro do Sul, Hélder Sarah, afirma haver mais de duas mil pessoas cadastradas para receber sacolões e kits de limpeza e de higiene.
O cadastro foi feito por uma ONG ligada à Igreja Adventista, que destacou voluntários para ajudar nas ações sociais.
Aviões da Força Aérea Brasileira devem chegar neste sábado, 11, com os mantimentos e outros produtos de primeira necessidade destinados às vítimas da enchente.