A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumido Amplo (IPCA) avançou 0,38% em janeiro em relação ao mês anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira. Este é o valor mais baixo registrado para um mês de janeiro desde 1994, ano de implantação do Plano Real. O índice ficou acima do registrado em dezembro, que teve alta de 0,30% em relação a novembro, mas ficou abaixo do registrado janeiro de 2016, quando subiu 1,27%. Com isso, a inflação acumulada em 12 meses foi de 5,35%. No mês passado, o acumulado estava em 6,29%.
A meta de inflação para 2017 é de 4,5%, e com a margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual pode chegar a 6%. A aposta dos analistas de mercado é que o IPCA encerre este ano próximo do centro da meta, em 4,64%, segundo o último Boletim Focus.
O maior impacto na alta da inflação foi o das tarifas de ônibus urbanos, que subiram 2,84%. Esse reajuste fez o grupo “transportes” ter mais peo no aumento no mês (0,14 ponto percentual), seguido de “alimentação e bebidas” (0,09) e “saúde e cuidados pessoais” (0,06). O único grupo dentre os nove cujos preços puxaram o IPCA para baixo foi “vestuário” (-0,02 ponto percentual).
No grupo de alimentos, os principais aumentos de preços no mês foram da cenoura (7,98%), óleo de soja (7,66%) e farinha de mandioca (5,51%). E as maiores quedas foram registadas no feijão carioca (-13,58%), batata inglesa (-8,48%) e tomate (-5,83%).
O IBGE divulgou também nesta quarta-feira o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que subiu 0,42% em janeiro e ficou acima da taxa de 0,14% de dezembro. Enquanto o IPCA é o índice usado para cálculos oficiais, como ao fazer o orçamento anual, o INPC serve de referência para o reajuste de salários, incluindo o salário mínimo. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice caiu de 6,58% em dezembro para 5,44% em janeiro.
A queda acentuada do ritmo da inflação foi uma das justificativas do Banco Central para aumentar o corte da taxa básica de juros, a Selic, na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Em 11 de janeiro, o Copom reduziu a taxa em 0,75 ponto porcentual, a 13%. A próxima reunião está prevista para os dias 21 e 22 de fevereiro.
(Transcrito da revista Veja)
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