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Só a tragédia das enchentes foi capaz de unir um pouco os políticos do Acre

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Fazia que tempo que não via fotos do governador Tião Viana (PT) ao lado de políticos de oposição. Durante a visita do ministro da Integração Nacional Hélder Barbalho ao Juruá para ver a enchente na região o governador esteve com o prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro (PMDB). Além disso, na comitiva ministerial estavam os senadores Gladson Cameli (PP) e Sérgio Petecão (PSD) e a deputada federal Jéssica Sales (PMDB). Parece que por alguns momentos conseguiram esquecer as rivalidades políticas partidárias para trabalharem por quem na verdade é o objeto principal da política, a população. Também a prefeita de Tarauacá, Marilete Vitorino (PSD) recebeu a visita do governador e da vice, Nazaré Araújo (PT) nesses dias de tragédia no município.


Diplomacia

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Desde o começo do atual Governo de Tião Viana que escrevo sobre essa questão da diplomacia entre os partidos. Afinal de contas a política não pode ser uma guerra porque quem será a maior vitima são as pessoas que dependem do poder público.


Paz no coração


Em São Paulo, no hospital onde a esposa do ex-presidente Lula (PT) estava internada e teve morte cerebral declarada, o senador Jorge Viana (PT) se encontrou com o presidente Temer (PMDB). Mais uma vez a dor da morte de Dona Mariza uniu políticos adversários.


Todos são humanos


O poder é transitório. Ninguém vai permanecer para sempre nos mandatos, mesmo porque os donos deles são os eleitores. Sem falar que tanto um político do PSDB quanto do PT sentem as mesmas dores e aflições ao verem os seus familiares sofrendo. E o óbvio é que ninguém vai ficar para a semente. Então por que tanto rancor? Tanto ódio?


Tem que cair a ficha


O Governo Brasileiro mudou de mãos. Se o impeachment foi justo ou não isso é outra história. Mas os políticos do PT terão que conviver com a nova realidade do país, principalmente, os que têm mandatos. Ou se adaptam ou jogarão ainda mais o partido no limbo do esquecimento popular.


A hora do povo


Aproveitem esse momento de tragédia e ajudem as famílias afetadas. Se unam para resolver também outros problemas sérios que o Acre enfrenta na segurança pública e na saúde. Depois esperem 2018 para disputarem os cargos nos palanques cada com o seu partido e a sua ideologia. Simples assim!


Conservadorismo

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Essa postura do PSL querer punir o vereador da Capital Emerson Jarude (PSL) por ter assinado um pedido de investigação dos transportes beira o absurdo. O presidente Pedro Longo deveria rever com urgência essa posição. Quer dizer que um parlamentar não pode apoiar uma investigação sobre transportes públicos urbanos porque o partido tem compromissos com uma coligação, a FPA? O partido vem na frente dos interesses populares? Uma sandice sem fim!


Indo bem


Não conheço o vereador Jarude. Só tenho acompanhado o seu movimento político pela imprensa e os releases que a sua assessoria me envia. Mas o rapaz está indo muito bem. Tem tentado mudar o jeito de fazer política. E logo vem o pessoal conservador tentar brecar. A verdade é que o “clientelismo” na política do Acre será difícil de mudar. Querem tudo igual enquanto o povo geme à beira do caminho…


Se fosse eu…


O prefeito da Capital, Marcus Alexandre (PT), tem feito uma boa gestão. Se há dúvidas sobre essa questão das concessões de transporte urbano que os vereadores investiguem livremente. Que seja uma coisa técnica e não política. A verdade não poderá fazer mal a ninguém. Acho que Marcus poderia quebrar mais um paradigma e também apoiar as investigações. Sairia por cima dessa polêmica.


Balão de ensaio


A verdade é que a maioria dos vereadores que se elegem para a Câmara Municipal de Rio Branco são naturalmente candidatos à ALEAC. Usam o palco para se projetarem politicamente e tentarem subir um degrau a mais nas suas carreiras se elegendo deputados estaduais. Claro que precisam combinar isso também com os eleitores.


Andanças
Por falar em diplomacia recebi informações que o deputado federal Major Rocha (PSDB) esteve recentemente com a prefeita de Brasiléia, Fernanda Assem (PT). O objetivo evidentemente é destinar emendas para ajudar os moradores do município. Rocha e Fernanda são de times políticos diferentes, mas são representantes populares a cumprir a missão de ajudar as pessoas. Algum problema nisso?


Menos radical


Aliás, tenho visto que Fernanda Hassem tem recebido vários deputados e senadores de oposição ao PT. Faz ela muito bem. Vai precisar de recursos para fazer uma boa gestão e isso pode ser viabilizado por parlamentares de todos os partidos. Que vai ganhar são os moradores de Brasiléia.


Plano B


Realmente se Marcus Alexandre não for candidato ao Governo o plano B será o presidente da ALEAC, Ney Amorim (PT). Pelas andanças com o governador Tião Viana e a intenção de aumentar a presença da ALEAC nos municípios é notável que Ney não será candidato à reeleição. Deverá ser escalado para disputar o Governo ou o Senado. Na minha opinião, Marcus é um nome mais forte. Mas será que o prefeito vai arriscar dois anos de mandato? O fato é que há muito tempo para Marcus decidir o rumo a ser tomado. Claro que só vai entrar na disputa depois de analisar o momento político em 2018. Realmente é uma decisão que não precisa ser precipitada.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


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