Renata Nogueira
Do UOL, em São Paulo
Jorge Viana (foto) e outros senadores do PT estiveram no hospital Sírio Libanês
Após a morte cerebral de dona Marisa Leticia, declarada nesta quinta-feira (2), o ex-presidente Lula tem recebido as condolências de diversos políticos no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde a ex-primeira dama segue internada.
O senador Jorge Viana (PT-AC) chegou ao local por volta das 17h30 acompanhado dos também senadores José Pimentel (PT-CE) e Paulo Rocha (PT-PA) e do ex-deputado professor Luizinho, um dos fundadores do PT. Ele falou rapidamente com a imprensa.
“Viemos aqui em solidariedade ao presidente Lula, chorar junto com ele, sofrer junto com ele”, disse o senador Jorge Viana, destacando a importância de deixar a política de lado nesse momento e pensar no lado humano.
“Estamos aqui para se abraçar, estar junto e também para pedir que o Brasil pare de viver esse clima de absoluta intolerância. Que as confusões, as questões políticas e de ponto de vista legal sejam conduzidas sem que se destrua primeiro as pessoas”, disse, reforçando o discurso do próprio Lula de que a pressão e a tensão levaram Marisa ao AVC.
Falando em nome de todos os senadores, Viana também elogiou a atitude do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de vir até o hospital prestar seu apoio a Lula, que fez o mesmo quando a ex-primeira dama Dona Ruth faleceu, em 2008.
“Achei um gesto bonito, hoje, e importante o presidente Fernando Henrique Cardoso vir aqui dar um abraço no presidente Lula. O presidente Lula também parou tudo o que estava fazendo quando dona Ruth morreu. Ou nós nos vemos mais como seres humanos brasileiros ou então não sei o que será do nosso país”, declarou.
As deputadas Maria do Rosário (PT-RS) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) também estiveram no hospital nesta tarde. “A gente quer plantar mais amor e mais respeito”, disse Rosário.
Mais cedo, o ex-presidente Lula recebeu visitas do vereador Eduardo Suplicy, dos senadores Gleisi Hoffman (PT-PR), Humberto Costa (PT-PE) e Lindbergh Farias (PT-RJ) e dos ex-ministro Celso Amorim e Aloísio Mercadante.