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“É muito cômodo creditar tudo à guerra das organizações”, diz deputado

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O presidente da Comissão de Segurança da Aleac, deputado Heitor Júnior (PDT) fez um desabafo sobre a pressão que estaria sofrendo da população por uma solução para os problemas de segurança no Estado. Ele cita o exemplo de Sena Madureira, município que de acordo com ele, foi dominado pela ação dos criminosos, mas “nada foi feito palas autoridades estaduais para mudar a situação”, ressalta,


Segundo o parlamentar, “a inteligência da polícia tem informações que não saem do papel nem do computador. Todos os dias acontecem assassinatos e todos são debitados às fações. É muito cômodo creditar tudo à guerra das organizações. O que é preciso fazer para que possamos ter segurança? Por que sempre apresentam números fictícios de uma segurança que não existe?”, questiona Heitor Júnior.

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“Eu, como presidente da Comissão de segurança, fiz cinco audiências públicas, 19 reuniões com a cúpula de segurança deste estado, mas praticamente nada avançou. Nós, os deputados, não temos poder executivo para resolver a situação de insegurança que está posta em nossa cidade, em nosso estado. Nós continuaremos com a mesma firmeza, buscando soluções para que possamos ter tranquilidade”, enfatiza.


Heitor Júnior criticou a presença de oficiais dentro dos quarteis. “Nós precisamos colocar a polícia na rua no estado inteiro. Precisamos de comando, precisamos de oficiais comandando as operações policiais. Precisamos convocar novamente as autoridades para que não tenhamos apenas dados fictícios. Vivemos encarcerados, pagando um preço muito alto e diariamente estamos enterrando muitos jovens. A faixa etária destas pessoas é de 15 a 25 anos. É culpa só da segurança? Não. É de todos nós. Nós temos que nos mobilizar, nos juntar para que possamos melhorar este sistema falido”, finaliza.


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