Conversei com o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB) que me garantiu ter condições jurídicas para disputar as eleições de 2018. “Sou hoje um homem preparado para disputar qualquer candidatura no Acre. Seja para governador ou senador, as únicas candidaturas que poderei disputar,” disse ele. Apesar de ter deixado a prefeitura, Vagner deixou um caminho aberto para sonhos mais altos. Ajudou a eleger quatro dos cinco prefeitos dos municípios do Vale do Juruá. Mais importante ainda foi ter feito seu sucessor em Cruzeiro do Sul, o que mostra a aprovação das suas duas gestões seguidas. Articulou nos bastidores para colocar uma presidente da oposição na Associação dos Municípios do Acre (AMAC), quebrando o favoritismo do prefeito da Capital, Marcus Alexandre (PT). Em 2014, elegeu a sua filha Jéssica Sales (PMDB) deputada federal numa campanha rápida. E a moça tem feito um mandato bem avaliado. Assim juntou um capital político considerável que o fortaleceram para rugir como um leão quando começarem os debates das candidaturas majoritárias de oposição em 2018.
Alternativa profética
Caso o senador Gladson Cameli (PP) não dispute o Governo, Vagner já se posicionou de maneira clara como uma alternativa. Acredito ser esse o sonho maior do Leão do Juruá. Mesmo porque existe uma profecia do irmão José, um místico que andou pelo Juruá nos anos 60, de que o “menino do seringal” ainda governaria o Estado. Pelo jeito Vagner acredita nas palavras do profeta.
Tudo pode acontecer
Uma candidatura só se consolida depois do registro no TRE. Por enquanto, o período é de especulação. Não acredito que Vagner saia candidato se Cameli confirmar as suas intenções. Mas um ano e meio na política é uma eternidade e tudo pode acontecer.
Fator Capital
Mas seja como for Vagner precisa se consolidar também como um político conhecido em Rio Branco onde estão 50% dos votos do Estado. Terá tempo para conseguir essa projeção se souber trabalhar. O fato é que mesmo fora da prefeitura Vagner Sales continua fazendo política e muita.
Silencioso
Enquanto isso tenho acompanhado o movimento político do deputado federal Flaviano Melo (PMDB). Está mais ativo do que nunca. Tem conversado com os prefeitos dos municípios e feito muitas visitas políticas na Capital e no interior. Com a sua experiência Flaviano espera para ver qual a porta irá se abrir para ele em 2018. Sem muito alarde está preparado para percorrer os caminhos que o destino lhe reserva.
Resquícios eleitorais
O PMDB e o PSDB não se entenderam muito bem nas disputas das prefeituras em 2016. Tiveram divergências sérias em Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Sena Madureira. Resta saber se esse pote de mágoas pode transbordar e apartar essas duas forças políticas ainda mais em 2018.
Dever de casa
Também tenho observado a postura do senador Gladson Cameli nesse início de ano. Tem estado presente nos municípios afetados pelas enchentes. Assim se consolida como uma liderança política e prepara caminho para sua eventual candidatura ao Governo em 2018.
Não é bem assim
Recebi um texto da assessoria do deputado federal Raimundo Angelim (PT) alertando para os perigos da politização da AMAC. Mas com a sua experiência, Angelim deveria saber que não cai uma folha de uma árvore no Acre que não tenha motivação política.
Quebra
O fato é que os mais recentes presidente da AMAC foram todos do PT. Marcus Alexandre e o próprio Angelim. Era na verdade um reflexo do poderio do partido na política regional e nacional. Mas como as coisas mudaram também a direção da entidade mudou. Agora, a pergunta que não quer calar: quando o PT presidia a AMAC, a entidade não era politizada?
Questão de justiça
Se o prefeito Marcus Alexandre está fazendo uma boa gestão isso se deve a administração técnica que Angelim fez na prefeitura de Rio Branco. Deixou a casa arrumada para o seu sucessor. Angelim é um bom nome para o PT disputar o Senado.
Muito barulho
O prefeito Marcus Alexandre terá muito trabalho com o vereador Roberto Duarte (PMDB). O jovem político parece que está com vontade de mostrar serviço para a população. Em pouco tempo se transformou no líder da oposição na Câmara. Mesmo antes do ano legislativo começar efetivamente.
A lógica da política
Roberto Duarte é oposição e vai naturalmente se comportar assim. Como tem muitos caminhos ainda para percorrer na política irá aproveitar a chance de ser vereador da Capital com um bom desempenho para sonhar com voos mais altos.
Capital de giro
O fato de ser advogado de uma família tradicional de juristas do Acre qualificam Roberto para embates mais técnicos. Tem usado bem essa ferramenta dos conhecimentos jurídicos para alavancar o seu mandato que começou muito bem.
Questão de posição
O prefeito Marcus Alexandre aprendeu rápido as “manhas” da política. Tanto no caso dos embates com o vereador oposicionista quanto da derrota na AMAC não “esperneou”. Tampouco foi para a agressão verbal ou perseguição. Tratou as situações com tranquilidade e diplomacia. Sabe que a vitória e a derrota na política são faces da mesma moeda. Além disso, Marcus tem ainda um caminho enorme para percorrer politicamente. Para um técnico que não imaginava entrar na política eleitoral está se saindo muito bem. Na política o tempo é o melhor remédio para todas as dores.
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