As boas novas partiram da tia de Vinícius, a advogada Ivonete Oliveira, que acompanhou o caso de perto desde o início dos pedidos de transferência. “Na cirurgia ele colocou uma espécie de ‘marca-passo cerebral’, que vai ajudar no tratamento e controlar as contrações no cérebro e diminuir as convulsões também”, explica.
Vinícios ficou internado por quase três meses na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança, em Rio Branco, onde estava sendo sedado. Segundo a tia do menino, a espera se dava por falta de vaga em outra unidade de terapia que contasse com especialistas em síndromes, profissionais mais experientes que os acreanos.
No dia 3 de janeiro, quando o paciente foi transferido para São Paulo, o secretário de saúde do Acre, Gemil Júnior, comemorou a conquista da vaga no hospital paulista e disse que em nenhum momento o menino ficou sem assistência. “Existe todo um trâmite para as remoções. O caso dele é muito delicado e precisávamos de uma UTI que o recebesse, num hospital com especialistas”.
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