A empresa de Assistência Técnica Extrativista Rural do Acre (Emater) é acusada de dar calote em servidores contratados para o programa Brasil Sem Miséria, do governo federal. Três pessoas de Cruzeiro do Sul, uma de Mâncio Lima e outra de Rodrigues Alves afirmam não ter recebido a rescisão contratual e nem o pagamento relativo ao mês de abril do ano passado. O contrato, que seria de dois anos, foi encerrado após um ano e meio de contratação.
“Nós ainda estamos desempregadas, e o pessoal do governo aqui [em Cruzeiro do Sul] vive dizendo que não tem dinheiro pra nos pagar”, disse uma das denunciantes, pedindo para que seu nome não fosse divulgado.
Segundo ela, o Brasil Sem Miséria foi um programa criado pelo governo federal, através do Ministério do Desenvolvimento Agrário, no mandato da presidente cassada Dilma Rousseff. Com a troca de comando no Planalto, o programa foi extinto, e os contratados no Estado ficaram sem receber.
Com a palavra, a Emater
A assessoria de imprensa da Emater confirmou a denúncia com a diretora-presidente do órgão, Socorro Ribeiro. Ela reconhece a dívida e alegou falta de recursos para quitá-la.
Segundo ainda a assessoria, Socorro prometeu pagar os servidores demitidos no final deste mês.