O ano iniciou mal no município de Tarauacá. E não foi apenas para a prefeitura da cidade, mas também para os servidores públicos efetivos que foram contratados há menos de 30 dias e, agora, receberam a informação de que estão dispensados dos trabalhos porque a decisão de contratá-los, segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE), foi ilegal.
O informe foi feito aos trabalhadores nesta sexta-feira, dia 13, pela prefeita Marilete Vitorino (PSD), que tomou a decisão de cancelar diversas decisões do ex-prefeito Rodrigo Damasceno (PT). A justificativa é que antes de deixar o cargo, o petista teria agido de forma a prejudicar a gestão da nova mandatária. Mas, se o foi, não adiantou.
Com as acusações que agora partem de todos os lados, Marilete rebate o que chama de calúnia e diz que nunca pensou em assumir a prefeitura para demitir os trabalhadores e prejudicar a cidade, como “maldosamente” estão afirmando. “O que vamos fazer é tomar decisões dentro da legislação e que num futuro não venham prejudicar os servidores”, explicou.
Antes de se posicionar sobre as medidas, Vitorino destaca que procurou órgãos fiscalizadores e pediu informações. Tudo, conta, foi tomado com base em posicionamentos oficiais. “Todas as medidas que estamos tomando são baseadas em consultas que fizemos ao Tribunal de Contas do Estado e outros órgãos de controle da administração pública. Todos os concursados serão contratados dentro da lei e das necessidades da prefeitura”.
Entre outras medidas, Marilete Vitorino cancelou a concessão de placas de taxistas, anulou todos os planos de cargos e carreiras aprovados no ano passado, determinou o recadastramento de todos os trabalhadores ligados ao Executivo municipal e, ainda, anunciou que vai iniciar, na próxima terça-feira, 17, a contratações de servidores aprovados em concurso público.
O ex-prefeito Rodrigo Damasceno, em vídeo publicado na rede social, fez esclarecimentos sobre o ato da nova gestão. Ele disse que deixou a prefeitura em condições para os planos serem seguidos, que a nova gestão errou em anular atos e que espera que os gestores reconheçam em ter ‘pisado na bola’.
Ele falou ainda que convocou os servidores aprovados no concurso de 2014 e não agiu na ilegalidade, além de obras que devem ser continuadas. Comentou também que as pessoas que podem ser demitidas são para a gestão colocar outras pessoas que trabalharam no processo eleitoral.
“Vamos esquecer o Rodrigo que perdeu as eleições. Queremos ser esquecidos para que a atual gestão possa trabalhar. Merecemos paz”, comentou.
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