Cobrança boa se começa de casa

Acabou a história de se cobrar da Dilma. Quem está no poder é o Temer. O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) ainda que, sendo um dos maiores críticos do trabalho problemático executado pelos governos petistas não passa a mão na cabeça com os de casa. Revelou a real situação dos trabalhos que estão sendo executados pelo DNIT na rodovia 364, no trecho para Cruzeiro do Sul. “Só existe um trator e pedras jogadas na beira da estrada”. Que no inverno o trabalho tem de ser paliativo é uma verdade, mas pelo menos o DNIT poderia ter colocado uma maior estrutura para fazer a recuperação mais rápida dos lugares mais críticos. O Gonzaga (foto) age como um político sóbrio ao não só cobrar dos seus adversários políticos, mas também dos aliados.

Contas apressadas
Alguns dirigentes partidários estão fazendo contas apressadas em nominar candidatos ao governo e para senador. Depois do recesso do Judiciário deste mês a Lava-Jato virá com tudo na delação da Odebrecht e cabeças apontadas até aqui como candidatos majoritários podem rolar, tanto nos partidos aliados da FPA como nos partidos de oposição. Prudência, senhores!

Lugar no céu
No PT funciona a máxima que, petista derrotado tem lugar garantido no céu. A prova mais recente é o da ex-vereadora Rose Costa (PT), que não se reelegeu, mas ganhou de mimo o comando da Diretoria de Inovação da secretaria municipal de Educação da PMRB.

Não aprendem nunca?
Na eleição municipal o que se ouvia na oposição era de que ganhariam a PMRB com um pé nas costas. O mesmo está acontecendo agora com o governo, dando como liquidada a fatura para o senador Gladson Cameli (PP). O PT não tem mais a força de outrora, mas não está morto.

Eleição se ganha nas urnas
Que o senador Gladson Cameli (PP) é o nome mais forte na oposição para disputar o governo é uma verdade. Que uniria a oposição é outra verdade. Mas eleição se ganha nas urnas, no comportamento de campanha. Lembrar também que a vidraça agora não é o PT, mas o Temer.

Um poder que não tem
É um erro da presidente do SINTEAC, Rosana Nascimento, atribuir ao deputado Daniel Zen (PT) um poder que não tem, pois, quem define as políticas públicas é o governador, que não costuma ouvir ninguém. Ao Zen cabe dentro da liturgia de líder do governo, só fazer a defesa.

Sem essa de maior abandonado
Mâncio Lima parece não ter sorte. Saiu o prefeito Cleidson Rocha (PMDB), um desastre administrativo, e entrou um bebê chorão, o prefeito Isac Lima (PT), que vive de reclamar da penúria da prefeitura. Sem essa de maior abandonado, foi eleito para resolver os problemas.

Aspectos da G-7
Há dois aspectos a se ressaltar no desfecho da G-7, inocentando todos os arrolados: o governador sempre foi convicto desde o início na defesa da inocência dos que foram acusados de vários crimes. E o outro foi a execração que os inocentados e seus familiares sofreram, algo que não volta atrás. Ainda que, todos tenham recebido da justiça, o atestado de absolvição.

Nomes mais articulados
Os nomes mais articulados dentro da oposição para disputar as duas vagas do Senado são do Márcio Bittar (PSDB) e do Major Rocha (PSDB). Márcio, organizado e com a experiência de várias campanhas e o Rocha bem na fita popular. Não serão fáceis de serem batidos nas urnas.

 Completando a salada
E para completar a salada na oposição estão com seus nomes também na mesa para o Senado o ex-prefeito Tião Bocalon (DEM), Vagner Sales (PMDB) e o senador Sérgio Petecão (PSD), que não campanha da reeleição não terá mais aquela aura de ser algo novo na política.

Qual é o problema?
Não entendi a razão do Sindicato dos Médicos ser contra o aplicativo da Saúde que permite ao cidadão saber que médico está de plantão e aonde. É um direito de quem usa o serviço. O SINDMED pode criar o seu aplicativo, mostrando o que falta nas unidades de saúde. Ponto.

Não pode se calar
Sobre a grave denúncia de que médicos fazem partos no Jordão usando como aventais sacos de lixo, registrado em fotos, merece uma resposta do secretário de Saúde, Gemil Junior, confirmando ou desmentindo. E se confirmado o fato, como se chegou a esta situação.

Debate ampliado
O secretário Gabriel Forneck é quem vai comandar as negociações sobre o pedido de reajuste do preço das passagens feito pelos empresários do transporte coletivo da Capital. É um assunto delicado, que mexe com a população é deve comportar um debate bem amplo. O Forneck terá que ter muita habilidade em tempo de crise econômica.

Tática idiota
A tática de petistas e aliados de partir para a desmoralização da prefeita Marilete Vitorino (PSD) antes de começar na prática a sua gestão é idiota, porque pode acabar lhe transformando em vítima. Deveriam esperar os seus erros na prefeitura para partir ao ataque.

Campanha mais do que clara
Pelo teor dos textos da prefeitura ressaltando não só a qualidade administrativa, mas principalmente endeusando o perfil do prefeito Marcus Alexandre (PT) mais que as obras, fica mais do que claro de estar em plena campanha para conquistar o governo em 2018. Duvidam?

Outra eleição e outro personagem
A eleição ao governo é outra história a ser contada. A eleição municipal não serve de parâmetro. O prefeito Marcus Alexandre (PT), se for o candidato, não será julgado pela sua administração, mas pelo que deixou de fazer o governo estadual e como este chegará em 2018. O personagem que estará em julgamento é o atual governador.

Aprovação certa
Advogados que acompanham o Mandado de Segurança para a abertura da CPI da Venda de Casas, em tramitação no Tribunal de Justiça, dão como certo que a instalação na Aleac será permitida. E será uma pauta altamente negativa para o governo logo no início dos trabalhos.

Empulhação que cansa
Nada mais manjada a empulhação de deputado federal posando ao lado de dirigentes do DNIT, como responsável pela liberação dos recursos para a recuperação da obra.

Espera-se resultado
Das reuniões longas e sucessivas que acontecem envolvendo representantes dos poderes com a governadora em exercício, Nazaré Araújo o mínimo que pode se esperar é que tragam resultados visíveis e não fiquem somente no campo das teorias.

Luminárias apagadas
A quem interessar possa: duas luminárias dos postes no fim da Rua das Palmeiras 746 estão apagadas, tornando o lugar perigoso para os moradores. Já foi pedida providência e nada.

É de fato vergonhoso
Pude constatar que de fato é uma vergonha o acesso ao aeroporto, com grandes trechos na escuridão e a estrada cheia de buracos. Do trevo até o aeroporto virou uma paisagem lunar com tantos buracos. Não interessa de quem é a culpa, mandem arrumar a pronto.

A velha politicagem
A G-7 foi um erro jurídico. Nada mais do que isso. Não embarco na canoa furada que se tratou de uma conspiração para prejudicar o governador e a sua administração. Isso é uma viagem. Querem transformar um fato jurídico lamentável em politicalha, como sempre.

Relembrando a G-7
Sobre a absolvição dos envolvidos na G-7, o secretário e dirigente do PT, Nepomuceno Carioca, um petista sempre aberto ao diálogo, mandou a seguinte nota à coluna: “Eu gostaria de destacar duas questões: a primeira, a posição firme do governador, desde o primeiro momento, na defesa intransigente dos acusados. Uma atitude própria de quem lidera, confia e não deixa ninguém pelo caminho. A segunda a injustiça praticada. Na sociedade do espetáculo em que vivemos, a condenação tem ocorrido antes do julgamento. A pergunta que não quer calar: quem paga por tamanha injustiça?”.

Roleta da morte
Do primeiro dia do ano até hoje foram executadas 19 pessoas. Tenho notado que há uma elogiável preocupação do sistema de segurança em montar um amplo projeto que passa pelo aparelhamento da força policial e blindagem eletrônica dos presídios. Uma ação técnica e eficiente. O secretário Emylson Farias tem neste ano de 2017, o que não teve nos anos anteriores: farto dinheiro em caixa. Ou dá a volta por cima e retoma dos bandidos o controle da cidade, com o poder voltando ao Estado ou os índices da matança vão pular de mais uma vítima por dia a um percentual maior. Passou do suportável para a população tomar conhecimento de mais uma vítima na roleta da morte. Não cabem mais desculpas e paliativos. O grande calcanhar de Aquiles de desgaste do governo estadual continua sendo a Segurança.