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Superlotação de presídios coloca o Acre em 2º lugar na Amazônia

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NA AMAZÔNIA – O estado do Acre é o segundo colocado em população carcerária na região norte. Os números foram divulgados a partir de um levantamento do G1. No comparativo entre 2015 e 2017, o estado aumentou somente 108 vagas no sistema, enquanto que o número de novos detentos foi de 1.430. A população carcerária é 130,4% acima de sua capacidade.


Em 2015 o sistema prisional do estado abrigava 4.480 apenados, enquanto que existiam apenas 2.457 vagas. Em dois anos, esse número aumentou para 5.910 presos e apenas, 2.565 vagas. O número de presos provisórios, um dos maiores gargalos, também aumentou no estado. Há dois anos esse percentual era de 28,9%, este ano passou para 30,9%. Existem 1.828 presos provisórios. 3.185 estão condenados.

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Temendo que se repita no estado o que aconteceu no presídio de Manaus e Roraima, onde quase cem detentos morreram na guerra de facções, o procurador-geral de Justiça do Estado do Acre, Oswaldo D’Albuquerque Lima Neto convocou, na manhã dessa sexta-feira (6), representantes da segurança pública no estado para discutir ações de combate e prevenção ao crime e a intensificação de medidas preventivas contra a violência no sistema prisional.


O encontro foi realizado na sede da Procuradoria-Geral de Justiça no Ministério Público do Estado do Acre. A única medida anunciada como estratégia de curto prazo foi o aumento de efetivo de fiscalização. Outros mecanismos de controle terão publicidade no seu devido tempo, disseram as autoridades que passaram a manhã reunida.


Em meio à crise no sistema prisional do Brasil, o presidente Michel temer anunciou ontem (6), em cerimônia no Palácio do Planalto, um plano nacional de segurança com medidas para combater o crime no país.


O ministro Alexandre Morais anunciou a implantação de centros de inteligência integrados das polícias nas capitais, a criação de forças-tarefa no Ministério Público para investigações de homicídios e o fortalecimento do combate ao tráfico de armas e drogas nas fronteiras.


 


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