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Mogno com selo verde exportado de Manoel Urbano pelo Acre foi destaque nacional

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Thais Farias

MANOEL URBANO – O mogno, a madeira mais famosa da Amazônia, exportada a partir da madeireira Agrocortex, instalada na cidade de Manoel Urbano, no Acre, foi destaque em reportagem da revista Época. Reportagem assinada pelo jornalista Alexandre Mansour fala da primeira certificação ecológica de mogno do país. O estranho é que o conteúdo produzido em fevereiro de 2016, não tenha sido explorado pelo marketing do governador Sebastião Viana.


Segundo a reportagem, o mogno no país é um marco para uma espécie que ganhou fama mundial nos anos 1980 por sua beleza e por alimentar a devastação da Amazônia. “Agora, o mogno passa a ser vendido de novo, com garantias de que o a produção segue cuidados sociais e ambientais” diz a matéria.


Município ganhou com geração de empregos

A área da Agrocortex fica nos municípios de Manoel Urbano, no Acre e Pauini e Boca do Acre, no Amazonas. O primeiro lote de toras de mogno que já saiu da floresta para exportação, chegou, segundo a revista, a US$ 3 mil o metro cúbico no mercado.


O engenheiro florestal Rui Ribeiro, diretor executivo da empresa, garante que a entrada no mercado se deu através do fornecimento de um produto de floresta bem manejadas, certificadas e para garantir a diminuição da pressão predatória sobre as áreas.


O mogno da Agrocortex é certificado pelo selo do Conselho de Manejo Florestal (mais conhecido pela sigla FSC), o mais respeitado do mundo. O selo é concedido por uma auditoria independente feita pela certificadora Imaflora, a maior do Brasil. A certificação garante que a madeira é extraída segundo um plano de manejo que segue a lei e ainda incorpora vários cuidados.


A reportagem abordou o plano de manejo que garante que a produção não esgota a floresta. Seu princípio é simples. A madeireira divide a área em lotes. A cada ano, ela explora apenas um lote. Tira desse lote só as árvores de valor comercial, que já estão grandes o bastante para o corte. Elas são poucas. Cerca de uma ou duas na área de um campo de futebol.


Quem passa de avião sobre uma floresta explorada assim nem percebe que há atividade madeireira lá embaixo. A exploração econômica somente ocorre em 3% da área. E mesmo nessa área menos de 5% das árvores são exploradas. Depois a área é deixada protegida por 30 anos. Nesse período a floresta se recupera. Esse uso sustentável da floresta garante uma produção eterna e mantém o ecossistema saudável, preservando o clima, a proteção dos mananciais e diversidade de animais.


 


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Thais Farias

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