O ex-deputado federal Hildebrando Pascoal deve voltar para a prisão após ter descumprido regras do regime semiaberto. A decisão foi assinada pela juíza Luana Campos, da Vara de Execuções Penais de Rio Branco, após questionamentos feitos pelo Ministério Público.
Hildebrando ganhou esse direito em outubro, após espera de quase um ano. Ele precisou passar novamente pelo exame criminológico, o que, segundo o Ministério Público, atestaria se ele estava ou não pronto para voltar às ruas sem oferecer risco à sociedade.
“Diante de alta hospitalar que ele próprio se deu, também por vontade própria se dirigiu à sua residência, desdenhando de quaisquer decisões judiciais que, para ele, são prescindíveis, não precisando de autorização judicial para cumprir “prisão” domiciliar, que, aliás, está sendo “cumprida” em qualquer monitoramento, seja ele eletrônico, seja por meio de fiscalização oficial de rotina”, escreveu o promotor.
Hildebrando, no dia 30 de dezembro de 2016, ganhou o direito à prisão domiciliar. Agora, segundo apurou ac24hroas, ele precisará prestar depoimento à juíza Luana Campos, e explicar os motivos pelos quais teria descumprido as regras do regime prisional em que estava.
O ex-deputado ficou conhecido como “assassino da motosserra” por comandar um grupo de extermínio que ficou famoso pelos métodos bárbaros de execução. Em um dos casos, um mecânico que teria colaborado com um rival de Hildebrando foi esquartejado com uma motosserra, ainda vivo.
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