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“Se PMDB e DEM querem fazer a limpa, vamos começar expulsando os deputados da Aleac”

Por
Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

O clima voltou a esquentar no bloco de oposição após especulações que agitaram os bastidores políticos, da possível candidatura do deputado federal Major Rocha (PSDB) a uma das duas vagas do Acre no Senado da República. A gota d’água foi a eleição de Manuel Marcos (PRB), que foi conduzido à presidência da Câmara de Vereadores de Rio Branco. Rocha foi questionado pelos votos dos vereadores Clézio Moreira e Célio Gadelha, ambos do PSDB, que apoiaram a chapa da base de apoio do PT.


Os ataques ao parlamentar tucano partiram da militância do PMDB. Eles usaram as redes sociais para alfinetar os vereadores eleitos pelo PSDB, afirmando que eles votaram no candidato a presidente da Câmara escolhido pelo prefeito do PT – atingindo por tabela Major Rocha, que sempre colocou que é oposição de Brasília ao Acre, integrando um bloco que ficou conhecido nas oposições como a verdadeira oposição, mas não fechou questão para votar no candidato da oposição.


Outra questão que gerou cizânia foi a disputa da eleição da presidência da Câmara de Vereadores de Plácido de Castro, quando o vereador DR Dênis (PP) e os dois vereadores do PR – partidos que se colocam como oposicionistas – se uniram com PT e PCdoB para tentar conquistar o cargo de presidente e primeiro-secretário da Mesa Diretora para fazer oposição ao prefeito Gideon Barros (PSDB), que chegou ao cargo tendo como cabo eleitoral principal o deputado federal Major Rocha.


As criticas dos aliados peemedebistas e progressistas não passaram em brancas nuvens. Major Rocha partiu para o contra-ataque e disse que, “mais uma vez a oposição está atendendo interesse pessoais e atacando os próprios integrantes. Se eles estão dispostos a fazer a limpa vamos começar pela Aleac. Expulsem os deputados de oposição que votaram no Ney Amorim, que podemos começar a conversar, mas não venham questionar apenas o PSDB”, dispara Rocha.


O parlamentar destaca que não foi ele quem foi classificado de oposicionista confiável pelos cardeais petistas. “Os críticos do PMDB fizeram uma composição na Aleac e votaram no Ney amorim. Todos têm cargos na Mesa”. Sem citar nomes, Rocha enfatiza que “nunca fui secretário de governo do PT. Nunca militei em partido que apoia o PT. Nunca fui taxado de oposição confiável. Então tentam de todas as formas minar meu nome que foi colocado como virtual candidato ao Senado”, ressalta Rocha.


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Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

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