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A polêmica em torno da instalação do Hospital do Câncer de Barretos no Acre

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Bom dia! Boa tarde! Boa noite!


Não costumo fazer defesa de político, mas por uma questão de Justiça, acho pertinente meter a colher neste caldeirão em fervura que foi a divulgação da nota do Ministério Público do Trabalho (MPT) colocando que o deputado Raimundinho da Saúde (PTN) não teria participado de qualquer tratativa para instalação de uma unidade do Hospital do Câncer de Barretos no Acre, e estaria usando a iniciativa para se promover politicamente. Sou o repórter setorista de política e acompanho a cobertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), mas nunca presenciei uma fala do parlamentar se autopromovendo como responsável direto pela vinda do hospital.


Produzi matérias sobre o assunto até porque se trata de uma questão de utilidade pública. Raimundinho da Saúde anunciou o projeto como qualquer outro parlamentar poderia fazer. O deputado informou que percorreu a unidade do “Barretinho” em Rondônia, acompanhado do deputado Chagas Romão (PMDB) e convidou um representante da unidade de saúde para uma visita ao Acre. Na época, ele relatou que pela importância de uma filial da unidade de saúde no Estado, seria preciso um trabalho forte junto a instituições públicas e privadas para arrecadar recursos para manter o hospital em funcionamento, independente de recursos governamentais.

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“É um projeto grande que vai beneficiar milhares de pessoas. Quem teve câncer ou que tem alguém com esta doença na família, sabe que a maior dificuldade é o distanciamento durante o tratamento. Quando a doença é descoberta no início, custa pouco mais de 10 mil o tratamento, mas o tratamento da doença em estado avançado custa mais de 150 mil e muitas vezes é apenas paliativo. Com a chegada deste novo hospital será possível fazer a prevenção”, disse Raimundinho da Saúde, ao informar que o representante do Hospital de Barretos participaria de uma reunião com o governador Sebastião Viana (PT), “para que o Estado possa abraçar esta iniciativa”.


Em matéria divulgada após a reunião com o governador, secretário de saúde e representantes do Hospital de Barretos, Raimundinho informou que o projeto seria viabilizado com recursos de uma multa de um passivo de precatórios do Estado de 31 milhões de reais, ressaltando que “os diretores do Hospital Barretos conseguiram a multa para obra. O governo do Acre garantiu o terreno e todo o projeto vai ser desenvolvido pelos diretores de Barretos”. Portanto, acredito que o deputado em nenhum momento se colocou como o dono do projeto, nem fez promoção pessoal. Ele sempre alertou que o projeto ajudaria muitos pacientes no Estado.


Em oportunidades anteriores, já critiquei alguns atos do deputado, mas Raimundinho sabe melhor que ninguém que saúde pública não é mercadoria. Afinal, antes de ser político, ele é um profissional da área e dedicou muitos anos de sua vida a pacientes nos hospitais do Estado. Além de defender a bandeira dos colegas que sofrem com a falta de condições de trabalho nas unidades de saúde do Estado, ocupando cargos de liderança sindical. Portanto, antes do apedrejamento é salutar verificar a veracidade dos fatos para não causar uma exposição desnecessária.


As pacas da prefeitura de Sena perderam o ‘suspiro’


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Respondam sem pestanejar, meus três leitores. Vocês sabem o que é o “suspiro da paca”? Segundo o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (PMDB), seria uma saída alternativa para a paca escapar do caçador na mata. Já na prefeitura do município, “suspiro da paca” era uma porta dos fundos muito utilizada pelos gestores anteriores para escapar das cobranças da população. Mazinho lacrou o “suspiro da paca” com uma parede de tijolos maciços e promete ouvir cada um dos eleitores que solicitarem audiência com ele. Pelo menos pelos próximos quatro anos, a rota de fuga dos gestores municipais foi fechada. Agora, é preparar os ouvidos para as reclamações.


A nova rodoviária de Cruzeiro do Sul
rodoviaria_01Fim de sofrimento. Atenção usuários do transporte intermunicipal de Cruzeiro do Sul que reclamavam da precária estrutura da rodoviária do município: seus problemas acabaram. A deputada federal Jéssica Sales (PMDB) anunciou a liberação de R$ 1 milhão de recursos extraorçamentários para o início das obras da nova rodoviária que tem um custo estimado de R$ 2,5 milhões. As novidades não param por aí. Uma emenda parlamentar quentinha da peemedebista vai assegurar a conclusão do terminal que promete ser um dos mais modernos da região. Fica faltando apenas as empresas renovarem suas frotas de ônibus, mas tudo vai depender da recuperação da BR-364, uma obra bilionária que não oferece as condições mínimas de tráfego.


rocha_01Ele não leva desaforo pra casa
Definitivamente, o deputado Major Rocha (PSDB) não leva desaforo pra casa. Depois de uma saraivada de criticas de militantes de partidos do próprio bloco de oposição, sobre o apoio dos vereadores tucanos a Manuel Marcos (PRB), o novo presidente da Câmara de Vereadores de Rio Branco, o líder tucano fez um desafio a PMDB e DEM para resolver a questão da suposta infidelidade. Rocha propõe que os dois partidos expulsem seus deputados que apoiaram o PT na eleição da nova Mesa Diretora da Aleac, que ele fará o mesmo no PSDB. Ele acredita que as criticas que sofreu estariam ligadas a defesa de seu nome para disputar uma vaga no Senado. “Então tentando de todas as formas minar meu nome que foi colocado como virtual candidato ao Senado”.


casal_01Dupla responsabilidade
Será dupla a reponsabilidade da vereadora de Tarauacá, Janaina Furtado (REDE) e seu marido, o professor, Blogueiro, Radialista e jornalista das horas vagas, Raimundo Accioly. Janaina vai fazer parte da base de sustentação da prefeita Marilete Vitorino (PSD). Enquanto Accioly será o responsável pela área de comunicação da prefeitura. Boa relação com a imprensa, ele tem de sobra para vender bem vendido o peixe da nova prefeita. Aliás, eles formam uma dupla afinada em vários aspectos. Espero que esta relação política com a atual gestão municipal seja duradoura e produtiva, pois a personalidade forte do casal não permitiu que o mesmo acontecesse com o ex-prefeito Rodrigo Damasceno (PT) que perdeu o apoio dos dois no meio do mandato.


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