Com a condenação à prisão do vereador Juruna (PSL) –foto – em segunda instância pelo Tribunal de Justiça do Acre a sua posição política na Câmara Municipal de Rio Branco ficará, praticamente, insustentável. Ainda que possa recorrer há todo um lado ético e jurídico envolvendo a questão. Ético porque fica difícil para a FPA defender a sua permanência no mandato com a condenação. Outro problema é que acontecerá uma forte reação da opinião pública e das redes sociais contra ficar no mandato. É o primeiro grande abacaxi a cair no colo da FPA. Como o vereador Juruna (PSL) é da base do prefeito Marcus Alexandre e esta tem maioria na Câmara Municipal, é um problemão interno que não poderá ser escamoteado. Um começo de legislatura complicado. É uma questão judicial da maior gravidade e com reflexos políticos por envolver um vereador eleito e empossado.
Questão de solidariedade
O presidente do PSL, Pedro Longo, me disse ontem que, em princípio, o partido é solidário e que colocará todo suporte jurídico a que recorra, embora ache a situação do vereador Juruna (PSL) complicada. O processo não vinha tendo o acompanhamento judicial pelo partido. Foi feita ligação para ouvir o vereador, mas este não retornou até o fechamento da coluna. Mas o espaço fica aberto.
José Afonso, a bola da vez
Caso venha a se configurar o afastamento do vereador Juruna (PSL) quem assumirá é o primeiro suplente José Afonso (PTB), que já foi vereador e entrou na campanha apenas como franco atirador. Não teve nenhuma estrutura lhe apoiando. Afonso integra a FPA.
Batalhas judiciais como resposta
Outro dado que vazou do tenso encontro entre o líder do prefeito da capital, vereador Eduardo Farias (PCdoB), e o vereador Roberto Duarte (PSDB), foi o aviso do peemedebista para compensar a minoria da oposição: vai ajuizar ações contra todos os projetos da base do prefeito Marcus Alexandre, com os quais a oposição não concorde. Batalhas judiciais à vista.
Posicionando bem no tabuleiro
O que dá para se prever da próxima legislatura da Câmara Municipal de Rio Branco, é que teremos vida parlamentar naquela casa e que o vereador Roberto Duarte (PMDB) está se posicionando no tabuleiro para ser o grande nome da oposição nos debates com os petistas.
Praticamente com os três
Já ficou bem claro que, dentro da bancada da oposição, apenas três vereadores exercerão um papel crítico duro à PMRB: Roberto Duarte (PMDB), N.Lima (DEM) e Lene Petecão (PSD).
Muito mais próximos
Os vereadores Clézio Moreira (PSDB) e Célio Gadelha (PSDB) são vistos pelo prefeito Marcus Alexandre como simpáticos e com os quais poderá vir a ter o apoio para aprovar seus projetos.
Precisa e não precisa
Na nova composição da Câmara Municipal de Rio Branco, na verdade o prefeito petista não precisa de nenhum voto da oposição, os votos da sua base são necessários para aprovar tudo.
Sem grandes novidades
A nova formação do secretariado do prefeito Marcus Alexandre não trouxe nenhuma surpresa, algo que possa ser visto como excepcional. Quem entrou são nomes petistas bem conhecidos.
PP pode dar presidência ao PCdoB
Por essa ninguém esperava: que o PCdoB com um vereador poderá ficar com a presidência da Câmara Municipal de Plácido de Castro. É que o vereador do PP juntou-se com o PT, o que levou o prefeito Gedeon Barros (PSDB) a negociar com o PCdoB, para o PSDB não ficar fora da mesa. Uma situação inusitada por o PP ser da oposição. A eleição será em 48 horas.
Derrota política
Não fazer a presidência da Câmara Municipal de Plácido de Castro pode ser apontado como a primeira derrota política do prefeito Gedeon Barros (PSDB), que mostrou inabilidade. Teve que contentar-se a ficar com a primeira secretaria e dar a presidência para o PCdoB. Ou nada terá.
Situação ruim para o PP
Caso a executiva regional do PP não determine que o seu vereador vote com a chapa do prefeito Gedeon Barros (PSDB) ficará ruim para o partido, que precisará do apoio do prefeito numa possível candidatura ao governo do senador Gladson Cameli (PP), em 2018.
Só olham para o PSDB?
O presidente do PSDB, deputado federal Major Rocha, confirmou à coluna que os vereadores do partido foram liberados a formar na chapa do PT para mesa diretora da Câmara Municipal de Rio Branco. E foi irônico: “o PP compôs com o PT, em Plácido de Castro, e ninguém fala?”
Tudo para reverter
Em 2017, não haverá desculpa para o secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, não mudar o panorama da violência na capital. Viaturas e recursos estão garantidos para dar a virada e possibilitar a que as famílias de bem possam sentir-se seguras. A torcida é a favor.
Cortando na carne
O que se viu nas posses dos prefeitos pelo Brasil foi uma preocupação salutar em enxugar a máquina pública, diminuindo o número de secretarias e de cargos de confiança. No Acre, pelo menos até o momento, não foi divulgada nenhuma iniciativa a este respeito. Somos ricos. Né?
Bom articulador
Quem conduziu com maestria e habilidade a costura da chegada do vereador Manuel Marcos (PRB) à presidência da Câmara Municipal de Rio Branco, foi o dirigente Diego Rodrigues (PRB).
Cedo para julgamentos
São açodados os comentários de que o prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, será um fracasso administrativo. Só pode ser avaliado depois dos primeiros cem dias de sua gestão. Não se pode racionar-se em cima de ilações e do achismo.
Avaliação mais importante
Não se pode medir a atuação de um partido pela composição das mesas diretoras da Assembléia Legislativa e Câmara Municipal de Rio Branco. Porque ninguém da oposição pode atirar a primeira pedra. A avaliação a ser medida é a atuação de cada parlamentar no plenário.
Nem por isso não farão oposição
Todos os deputados de oposição votaram na recondução do deputado Ney Amorim (PT) à presidência da Aleac. E nem por isso os deputados Luiz Gonzaga (PSDB), Jairo Carvalho (PSD), Eliane Sinhasique (PMDB), Chagas Romão (PMDB) e Gehlen Diniz (PP) deixarão de continuar fazendo uma oposição dura e incessante ao governo estadual. São fatos diferentes.
Gravidade seria se tivesse maioria
A gravidade está quando a oposição tem maioria e ainda assim faz uma composição com o poder para apoiar um adversário à presidência de uma casa legislativa. E não se aplica aos casos das mesas diretoras da Aleac e da Câmara Municipal de Rio Branco, onde é minoria.
Outra conversa
O que tem que ser observado na questão da Câmara Municipal de Rio Branco é se os vereadores Clésio Moreira (PSDB) e Célio Gadelha (PSDB) serão meros capachos do prefeito Marcus Alexandre nas votações. Se não forem, tudo bem. Se forem, ai é cobrar do PSDB.
Despreocupado
O prefeito André Hassem manda comentário dizendo que as observações do ex-vereador Carlos Portela sobre a sua administração não devem ser levadas a sério, porque não procedem, segundo ele. E que nem o prefeito Tião Flores (PSB) lhe dá credibilidade.
Situação difícil
Quem começa a legislatura com a adaga da cassação definitiva sobre a sua cabeça é o vereador Mario Jorge (PMDB-Brasiléia), que foi condenado por abuso do poder econômico pela justiça eleitoral. Recorreu, mas pode estar com os dias de mandato contados. Sua situação não é nada animadora.
Esmagado pela cumpanherada
A direção regional do PT fez prevalecer a sua vontade. Na campanha jogou pesado para eleger Bené Damasceno (PROS) a prefeito, conseguiu, e aniquilou a candidatura do petista rebelde Zé Maria, que foi candidato sem o apoio da cúpula partidária.
Maioria esmagadora
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro (PMDB), começa a sua administração com a maioria esmagadora na Câmara Municipal, o que se prenuncia que não terá problemas para aprovar os seus projetos.
Dois candidatos
Estes dois, eu tenho ampla convicção de que, dificilmente, não serão candidatos ao Senado no próximo ano: Márcio Bittar e Major Rocha. Precavido com uma possível rifada no PSDB, onde Rocha dá as cartas, Bittar fez da mulher Márcia Bittar presidente do SOLIDARIEDADE.
Dinheiro em caixa
De falta de dinheiro não vai dar para os novos prefeitos reclamarem, porque além do FPM caiu nas suas contas neste início de ano, uma boa bolada vinda do dinheiro da repatriação, projeto que o presidente Temer conseguiu aprovar no Congresso. Se gastarem no prioritário, não saírem adoidados fazendo obras inócuas e eleitoreiras terão um início de gestão muito cômoda financeiramente. O problema da maioria dos gestores é ser perdulário. É bom lembrar aos gastadores afoitos que o dinheiro extra da repatriação acaba com esta parcela enviada. Depois disso é o tradicional feijão com arroz do FPM. Não esperem que 2017 seja um ano de fartura econômica. Como prometeram solução mágica para tudo, não poderão reclamar.
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