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Senador Jorge Viana diz que em alguns casos “todos têm que estar juntos” em busca de soluções

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acreO senador Jorge Viana (PT), em entrevista nesta sexta-feira, 23, ao Jornal da Manhã, da Rádio e TV Integração, de Cruzeiro do Sul, falou sobre sua atuação parlamentar e também dos problemas enfrentados por moradores do Vale do Juruá, entre eles os apagões decorrentes da prestação de serviços de geração e fornecimento de energia elétrica.


Jorge afirma manter em Brasília uma agenda contínua de encontros aos gabinetes dos ministros do governo Temer para tratar de assuntos concernentes às dificuldades dos acreanos. Ele também faz constantes requerimentos às diversos órgãos públicos e empresas privadas na tentativa de melhorar os serviços prestados nas duas esferas.


Como exemplo citou o sistema de telefonia móvel, que precisa não apenas de expansão para comportar novos usuários, como a melhoria nos sinais dos celulares.

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Sobre a sua atuação em Brasília, muitas vezes alinhada com os demais parlamentares da bancada federal, o senador petista fez questão de frisar a necessidade de um trabalho suprapartidário na busca de soluções para determinados casos. “Não dá pra ficar de braços cruzados. E tem que estar todo mundo junto: prefeituras, governo, parlamentares federais – independente dos partidos”, disse.


Jorge também garantiu estar atuando em favor da BR-364 e da redução do preço de combustível no Vale do Juruá, o mais caro do país.


Ele anunciou ainda a destinação de R$ 10,27 milhões das suas emendas parlamentares para todos os 22 municípios. A liberação dos recursos vai beneficiar o setor de saúde em Cruzeiro do Sul e a compra de trator para arar terras. “Vou enviar e-mail a todos os vereadores, de todos os partidos do Acre, para que fiscalizem o emprego corretos desses recursos”, assegurou.


Desastre político
“Do ponto de vista político, 2016 foi um desastre”, afirmou Jorge Viana. Ele disse ainda que a oposição ao PT no Congresso Nacional agiu como se tudo fosse se resolver com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.


O senador petista também repisou o velho discurso de que Lula, indiciado em cinco processos federais – sendo três deles no âmbito da Operação Lava-Jato –, é um “perseguido político”.


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