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Gladson deverá ser mesmo candidato único da oposição ao Governo

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Me encontrei com o senador Gladson Cameli (PP), neste final de semana, em Rio Branco. Ele deixou claro que pretende se candidatar ao Governo nas próximas eleições. O principal obstáculo que seria a concordância da família, segundo o que me disse o senador, está superado. Terá o apoio e suporte para a campanha. Colaboradores próximos de Gladson me disseram ainda que pretendem montar uma equipe técnica competente para a gestão do Estado, caso consigam vencer. Paralelamente o grupo político do senador acreano está formando uma chapa forte de candidatos a deputados estaduais e federais. Pretendem filiar nomes de destaque da sociedade acreana ao PP para terem proporcionais competitivos. Um dos principais objetivos é garantir pelo menos a eleição de um deputado federal dos progressistas para ajudar num “possível” governo estadual do partido. Inclusive, já existem também alguns políticos cogitados para serem candidatos a vice de Gladson. Será uma pessoa com base eleitoral na Capital. Assim, se não houver nenhum fato político fora do script, parece que realmente a candidatura de Gladson está se materializando.


O retorno
O ex-deputado federal Júnior Betão esteve com o senador Gladson na Capital. Deverá se filiar ao PP e concorrer a uma vaga na Câmara Federal. Afastado da política desde 2010, Betão está animado em participar da campanha de 2018.


Sem sombra
Gladson também participou da festa de confraternização do PSDB, em Rio Branco. Estavam presentes vários líderes da oposição. Pelas conversas que tive, nenhum partido deverá se aventurar com candidaturas caso o senador confirme entrar na disputa.

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Pé na estrada
Gladson me falou que em janeiro, durante o recesso parlamentar, pretende percorrer todos os municípios acreanos. Quer conversar com os prefeitos eleitos, indiferentes dos partidos a que pertençam. A impressão é que o senador quer ouvir os gestores e criar aproximação política.


Fator de união
Acredito que Gladson Cameli conseguirá realizar a tese da união das oposições. Seu nome é unanimidade. O ponto delicado que pode criar fissuras são as candidaturas de oposição à disputa do Senado, em 2018. Um único candidato ao Governo também significa apenas duas vagas na chapa ao Senado. Aí o bicho pode pegar porque são muitos querendo.


No páreo
O ex-prefeito de Acrelândia, Bocalom (DEM) já se lançou pré-candidato ao Senado. O PMDB também quer ter uma candidatura que poderá ser de Vagner Sales (PMDB) ou Flaviano Melo (PMDB). Mas os tucanos também têm dois nomes, Major Rocha (PSDB) e Márcio Bittar (PSDB). Por outro lado, Sérgio Petecão é candidato natural à reeleição. Portanto, são quatro partidos pretendendo as vagas e só haverá espaço para dois. Sendo que Petecão está garantido. Aí só sobra uma.


A jogada
Márcio Bittar colocou a sua esposa Márcia como presidente regional do Solidariedade. Na minha opinião, caso não consiga a vaga para a disputa do Senado pelo PSDB, deverá ser candidato pelo partido comandado pela esposa.


Laranjal
Obviamente que a chapa principal de oposição não terá vaga ao Senado para o Solidariedade, um partido “nanico” no Acre. Nesse caso, poderão lançar um nome qualquer ao Governo para garantir mais dois lugares na disputa para senador.


Precavidos
Um colaborador próximo de Gladson me afirmou que o PT e a FPA não deverão vir “fracos” para a disputa do Governo em 2018. Vão colocar um nome competitivo. Querem estar preparados para uma disputa intensa. Ninguém pensa em WO.


Competitivo
Na minha opinião, o prefeito da Capital, Marcus Alexandre (PT), é quem tem mais condições de ser o candidato “forte” da FPA. Ainda mais se trocar de partido. Como se viu na eleição de 2016, o desgaste político do governador Tião Viana (PT), não entra na contabilidade da sua popularidade.


Dobradinha
Se Marcus e o atual presidente da ALEAC, Ney Amorim (PT), se juntarem numa única chapa, um na cabeça e o outro de vice, teremos uma disputa acirrada ao Governo em 2018. Abriria caminho para o prefeito da Capital trocar de partido e manter o PT na chapa majoritária.


Tempo, o senhor de tudo
Um outro fator que me faz raciocinar que a FPA não estará tão fragilizada assim é o quadro nacional. O presidente Temer (PMDB) está tendo que tomar medidas amargas. Pelo andar da carruagem chegará em 2018 bastante desgastado. Isso pode significar o fortalecimento dos seus adversários políticos.


Voo tucano
O presidente regional do PSDB, Major Rocha, está empenhado em formar uma chapa pura competitiva para deputado federal em 2018. É uma espécie de plano B do parlamentar. Caso não vá à disputa majoritária, sairá à reeleição e precisa de candidatos fortes para ter o coeficiente necessário.


Bola nas costas
Essa história de se fazer pesquisa entre Rocha e Bittar para ver quem está melhor para disputar o Senado não vai funcionar. Se Bittar perder já tem um outro partido no “gatilho” para se lançar candidato. Assim funciona a política.


Além do muro baixo
O jornalista Domingos Meirelles, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), foi informado por um parlamentar federal acreano dos fatos da operação Zero Hora, na redação do ac24horas. Se não provarem “extorsão” será difícil fugir da conotação política da ação.

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Mayday para a segurança no Acre
Essa mortandade de jovens na “guerra” entre facções no Acre acendeu todos os sinais vermelhos da sociedade. Pelas notícias do final de semana já foram 150 assassinatos no ano de 2106, que ainda não acabou. O número de tentativas de assaltos à mão armada também cresceu, sobretudo, na Capital. Uma situação que requer ações de emergências na área de segurança pública. Me lembrou a entrevista da controladora de voo do avião acidentado da Chapecoense. Ela disse que o piloto, que também morreu, não falou a palavra mayday, que indica prioridade absoluta para o pouso. Está na hora de alguém aqui nas Terras de Galvez gritar Mayday, Mayday, Mayday. A gente sente que essa situação de insegurança está se alastrando e as vidas dos jovens não podem ser apenas dados estatísticos na mão da burocratas.


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