A coluna publicou esta semana em primeira mão num furo de bastidores que, o Tribunal de Contas do Estado iria cotejar todos os aumentos concedidos aos prefeitos e vice-prefeitos, para saber se com os novos valores passariam do teto estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A medida veio dura por meio de uma ação monocrática e cautelar da Conselheira Dulce Benício (foto) suspendendo a farra, até a investigação. Num tempo de crise econômica em que as prefeituras estão quebradas, algumas das majorações de salários de prefeitos foram um escárnio e um verdadeiro acinte à população, que está carente da maioria dos serviços públicos. O que se espera é que o pleno do TCE venha a confirmar esta medida preventiva moralizadora. Outra confusão à vista: se na nomeação de cargos de confiança os percentuais ultrapassarem o teto legal também terão que ser detonados. O TCE agiu certo, não poderia assistir passivamente este festival de farra desfilar impune e garbosamente.
Santo de casa não faz milagre
O Centro de Línguas abriu seleção para novos alunos se aperfeiçoarem no inglês. A unidade é desprestigiada pelo poder público, seu mantenedor. Preferiram “aprimorar” nos EUA.
Bom senso prevaleceu
Em uma ação que teve como intermediário o deputado Daniel Zen (PT), o bom senso bateu no governo que desistiu da PEC que, praticamente, acabava a licença prêmio e a sexta parte. O governo tinha com a PEC, colocado um abacaxi no colo. A decisão evita um desgaste com o funcionalismo público, num momento em que é questionado em várias frentes. Em tempo: a nota na minha coluna do “OPINIÃO” sobre o assunto, foi elaborada antes do recuo.
Cartaz em cima
Tenho muitos amigos na PM e a todos que pergunto sobre o coronel Ulysses, ouço que estarão com ele na eleição de 2018, com uma exigência: que não seja candidato por um partido ligado do governo. Isso parece sacramentado, virou aliado do deputado federal Major Rocha (PSDB).
Descortesia não é sua praia
Não comungo com o mérito da questão da ida de uma comitiva do governo aos EUA, sem motivo relevante. É um ponto. O outro é crer que, por conta do vazamento do assunto, a recatada e bela vice-governadora Nazaré Araújo, tenha espinafrado e ameaçado funcionários. A descortesia, a grosseria, não é a sua praia, Nazaré é uma lady, sob todos os aspectos.
Matéria inconstitucional
O prefeito Marcus Alexandre me ligou para explicar o seu veto ao projeto aprovado pelos vereadores que obriga as empresas de ônibus a voltarem a trabalhar com cobradores. O seu veto foi justificado pelo prisma da inconstitucionalidade e garantiu que, os cobradores foram alocados em outras funções. O Marcus é um político moderno, não se emburra com críticas.
Continuo achando
Mas, continuo achando que tirar os cobradores dos ônibus gerou muito desemprego.
Relação de respeito
Tenho notado que o prefeito Marcus Alexandre é mesmo um petista diferente da turma dos “cuecas apertadas” e das “calcinhas apertadas” do seu partido, que ficam de lundu com críticas. Sempre está aberto a aceitar e a contestar quando acham que as críticas são injustas.
Nome ideal
Na coletiva de ontem do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ney Amorim (PT), este apontou o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, como o nome da hora para ser candidato ao governo em 2018. Mas ressalvou que, seu nome está sempre à disposição do PT.
Preparado para o embate
Numa conversa mais informal após a coletiva, notei claramente que o deputado Ney Amorim (PT) está trabalhando para ser uma das opções do PT ao governo, em 2018. Sabe que Marcus Alexandre quer cumprir todo mandato. Lembrou que, teve mais votos no interior do que na capital. Coincidência ou não, a Aleac vai voltar em 2017 com ações programadas para acontecer no interior, seria uma espécie de Legislativo itinerante.
Um fato a ressaltar
Já tinha feito a análise e registrado o fato. O deputado Ney Amorim (PT) atribuiu fechar o período legislativo sem projetos engavetados, ao trabalho das comissões parlamentares, que não deixaram as matérias dormitarem e submeteram todas ao debate com os interessados.
CPI da venda de casas
Sobre a “CPI da Venda de Casas”, o deputado Ney Amorim (PT) negou a interferência do governador para a rejeição do pedido pelo plenário, que segundo ele, se baseou num entendimento do corpo jurídico. A CPI está no TJ, já com dois votos favoráveis.
A abertura é inexorável
Sobre a “CPI da Venda das Casas” esta será uma pauta negativa para o governo após a volta do recesso, porque a sua instalação deverá ser aprovada pelo Tribunal de Justiça. Só não foi liberada porque o desembargador Roberto Barros pediu vista. A CPI vai ferver em 2017.
Trio que deu trabalho
Deputada Eliane Sinhasique (PMDB), deputado Gehlen Diniz (PP) e Luiz Gonzaga (PMDB) foi o trio do PMDB que mais deu trabalho para a liderança do governo na Aleac. Fez oposição dura, como deve ser feita. Também fizeram coro os deputados Chagas Romão (PMDB) e Jairo Carvalho (PSD). Não se pode dizer que não tivemos uma oposição atuante na Assembléia.
Não escapará impune
Tenho informações seguras que 2017 não será um ano nada bom para um prefeito do Vale do Acre, que está aqui passou impune nas operações que pegaram os seus colegas da região. É uma confusão grande na manipulação de recursos no sistema de saúde pública.
Sucupira é aqui
Quando assisti a cena de políticos da área federal desembarcando do vôo diurno da GOL e sendo recepcionados, matutei: Sucupira é aqui. Qual o benefício para a população se o preço da passagem Rio Branco-Brasília, continuará escorchante? Pode atender aos parlamentares. O mais cômico foi ver todos brigando para ser o pai da criança.
A sua única saída
Conversando esta semana com um amigo que articula bem na política, ouvi dele (e concordo) de que a saída do Tião Bocalon (DEM) é ser candidato ao Senado de forma independente, não se vinculando a nenhum candidato ao governo. Mas para isso tem que montar uma chapa competitiva de candidatos a deputado estadual e deputado federal. Se for esperar por composições o desfecho será outra rasteira como a que levou na eleição municipal.
Jogo de cartas marcadas
O Tião Bocalon tem que se posicionar de maneira independente com a sua candidatura ao governo, porque este é um jogo de cartas marcadas na oposição, onde a sua carta não está no baralho. Vão trabalhar para tentar melar de todas as maneiras a sua candidatura. Pode esperar.
Salário ideal
O salário pago aos atuais prefeitos já é o ideal. Se o TCE não tivesse se movimentado se teria prefeitos do interior ganhando mais do que o prefeito de Rio Branco, o maior colégio eleitoral.
Não terá desculpas
A vereadora Lene Petecão (PSD) não terá desculpas se não fizer um mandato com uma oposição firme e com visibilidade. Como titular não terá como usar a desculpa que pegou o mandato pela metade, como na atual legislatura. Ou passará como mais uma pela Câmara.
Não tenho com afirmar
Que o senador Gladson Cameli (PP) é o melhor nome da oposição e seria difícil de ser derrotado se a eleição fosse hoje, não se discute. Se me perguntarem se será candidato prefiro esperar, depende dele, e dos fatos políticos. Estamos longe de 2018 e o futuro a Deus pertence.
Trate de descolar a sua imagem
Revendo anotações, lembrei de um fato, que registro agora: durante a presença de policiais militares aposentados que foram à Assembléia Legislativa, protestar contra o corte da etapa-alimentação dos seus salários, no valor de 850 reais, estava perto de uma roda quando o assunto virou eleição 2018. A ameaça de um deles ma chamou a atenção: “não voto mais no PT, votamos no Jorge Viana, mas não voto mais, é tudo igual”. Claro que foi um fato pontual, mas serve de advertência ao senador Jorge Viana (PT) para que crie uma agenda positiva, descolando a sua imagem do governo e dos setores radicais do seu partido, como fez o prefeito Marcus Alexandre na campanha municipal, sob pena de ter surpresa desagradável. A derrota do senador Nabor Junior (PMDB) serve sempre de exemplo de que na política ninguém é imbatível. E ninguém sabe qual será o panorama político da Lava Jato em 2018.