O Ministério da Educação (MEC) vai congelar, pelos próximos dois anos, a ampliação de vagas no ensino superior em universidades federais. O congelamento deixa o País ainda mais distante da meta do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê ampliar a taxa bruta de matrícula na Educação para 50% da população de 18 a 24 anos – em 2014, a taxa era de apenas 34,2% -, assegurando a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% das novas matrículas no segmento público.
As instituições federais, que são responsáveis hoje por mais de 60% das matrículas de alunos de graduação na rede pública convivem desde 2014 com o corte de verbas.
Para o próximo ano, o governo federal prevê cortar até 45% dos recursos previstos para investimentos nas federais e o montante estimado para custeio deve ter queda de cerca de 18%. O MEC teria solicitado ao Ministério do Planejamento a abertura de 1.200 vagas de professor para 2016 e o mesmo número para 2017, mas elas foram negadas.
O MEC estuda a contratação de professores temporários e o remanejamento de instituições que ainda não tiveram projetos iniciados.
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