Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
Após o anuncio que o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello decidiu afastar Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado, as redes sociais foram tomadas por internautas que levantavam os mais diversos tipos de questionamentos contra o senador acreano Jorge Viana (PT-AC), primeiro na linha sucessória de Calheiros. O petista apanhou mais que mulher de bandido. Algumas pessoas colocaram em dúvida a conduta de Viana, no episódio que ele instigou o ex-presidente Lula para enfrentar o juiz Sergio Moro, jogando a opinião pública contra o magistrado que conduz a Operação Lava Jato.
Muitos foram os questionamentos. Um dos principais foi sobre Jorge Viana integrar um grupo seleto de políticos que recebem supersalários acima do teto constitucional. Talvez por medo de ter a vida revirada por investigações, o senador acreano esteja temendo assumir o cargo de presidente do Senado. Internautas relembraram que autoridades levantaram suspeitas que “o menino da floresta” identificado na planilha do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, tratado pelos investigadores como o “departamento da propinas”, pode ser o parlamentar acreano que se mantém em silêncio.
Apesar de ser tentador dificultar a vida Michel Temer, um político que é tratado como golpista e acusado de derrubar uma petista do cargo de presidente da República, tudo indica que Jorge Viana não trocaria a tranquilidade de seu mandato de senador para passar pelo julgamento da opinião pública e o pente-fino da Polícia Federal e dos procuradores responsáveis pelas operações de combate à corrupção em andamento no país. Segundo informações do colunista Lauro Jardim, Viana está disposto a convocar imediatamente uma nova eleição para a presidência do Senado, caso o STF confirme o afastamento Renan.
Pois é, passarinho que come pedra sabe o bico que tem. Viana já estuda o mecanismo pelo qual a nova eleição seria convocada. Pelo Regimento Interno do Senado, Viana, que é vice-presidente da Casa, poderia ficar no cargo até fevereiro. A desculpa de Jorge Viana para se livrar da batata quente é convincente e poderá ser usada para amenizar a pressão popular e tentar salvar seu nome de uma possível devassa. A avaliação do petista é que, diante da instabilidade política por que passa o país, o Senado não pode prescindir de um presidente com total legitimidade. Este é um jogo de sobrevivência política.
Quem retalia quem?
Os magistrados brasileiros encararam a emenda ao pacote de medidas contra a corrupção que prevê as condutas pelas quais juízes e membros do Ministério Público poderão responder por abuso de autoridade, como um tipo de retaliação dos parlamentares contra juízes e procuradores que atuam nas operações de combate à corrupção. O quem diriam os senadores sobre a apreciação relâmpago do da ação cautelar junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo o afastamento imediato do presidente do Senado Renan Calheiros, que se tornou réu após decisão do STF na semana passada, protocolada na segunda-feira (5)?
Ficou claro que os poderes são independentes, mas estão longe de serem harmônicos entre si, já que as últimas ações, tanto de um lado quanto do outro parece uma disputa para saber quem pode mais. O embate direto entre integrantes de Legislativo, Judiciário e Executivo atingiu temperatura máxima nos últimos dias e criou clima de tensão, que culminou num perigoso jogo de retaliações que poderá brotar uma crise institucional sem precedentes. Se há corrupção no legislativo e executivo, no judiciário há um sentimento de que os magistrados estariam acima dos rigores das leis. É hora de buscar o equilíbrio.
Falando de coisa boa
Meus três leitores, vocês sabiam que o Acre é um dos estados do Brasil que apresentaram maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 na comparação com 2013? Em termos de crescimento, segundo os dados do IBGE, os maiores avanços ficaram com as pequenas economias regionais. Tocantins teve a maior alta entre 2013 e 2014 (6,2%), seguido pelo Piauí (5,3%), por Alagoas (4,8%), pelo Acre (4,4%) e por Mato Grosso (4,4%). O “PIBÃO” do Acre vem assustando o Estado de São Paulo. Agora, façam um cálculo, vamos supor que São Paulo encerrou 2014 com crescimento de. 1,7% sobre trilhões, enquanto o Acre cresceu 4,4% sobre em poucos milhões. Quem será que teve o melhor resultado?
Protesto chique
Perigosa comemoração
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