Emilson não acredita que os ataques sejam uma retaliação dos grupos criminosos por causa da operação Hidra, da Polícia Federal, que cumpriu 63 mandados de prisão no Acre com o objetivo de desarticular o crime organizado.
“Não guarda relação com as facções criminosas. Até porque a disputa entre as facções orienta, segundo eles mesmos, que não haja ataque a ônibus e nem a prédio público. É uma disputa interna deles mesmos. Isso a gente tem acompanhado”, afirmou.
Coincidentemente, na noite de ontem, 80 detentos do regime semiaberto não retornaram à Papudinha em Rio Branco.
O diretor-presidente do Iapen, Martin Hessel, informou que o Instituto de Administração Penitenciária encaminhou à Vara de Execuções Penais a lista com o nome dos presos e aguarda providências.
“A gente encaminhou para a Vara de Execuções Penais e a partir daí eles verificam e fazem a intimação para que esses presos apresentem suas justificativas. Se a Justiça aceitar a justificativa eles voltam para o semiaberto, se não for aceito eles regridem para o fechado”, informou.
Sobre os detentos, o secretário de Segurança disse que há uma investigação em curso e que não é possível relacionar os atentados ao não retorno dos presos à Papudinha.
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